Atleta do River tem inflamação no cérebro após ser alvo de composto químico

O atacante Sebástian Driussi, do River Plate, teve diagnosticada encefalite, que é inflamação no cérebro. O atleta de 19 anos foi atingido por composto químico atirado por pessoa ainda não identificada no intervalo do clássico contra o Boca Juniors. Uma das causas da encefalite é a exposição a produtos tóxicos.

De acordo com o diário argentino Olé, diferentemente do que se falava, o material lançado no túnel não era gás de pimenta.

O líquido jogado é chamado de “mostacero”, muito mais perigoso em relação ao gás de pimenta, pois contém ácido, que pode causar graves danos à saúde.

Os sintomas em Driussi apareceram dias depois do incidente ocorrido na Bombonera. Ele se ausentou dos treinos do time.

Driussi começou sentir dores crônicas na cabeça e foi levado ao hospital. Os medicamentos não surtiram efeito. O atacante também apresentou problemas gastrointestinais. Driussi é uma das promessas do futebol argentino. Ele foi chamado para disputar o Mundial Sub-20, que acontecerá na Nova Zelândia.

Suspeito de atirar artefato é ligado à organizada do Boca

A polícia argentina afirma estar próxima de identificar o responsável por lançar composto químico nos jogadores do River Plate durante clássico na Bombonera. O suspeito, segundo o diário Olé, tem o apelido de Panadero e pertence à torcida organizada La Doce, do Boca Juniors.

Conforme perícia feita no estádio após o incidente que culminou na suspensão do clássico, o composto químico foi atirado da arquibancada para o campo, e não do campo para o túnel, como defendia a diretoria do Boca Juniors.