Neri Geller diz que 90 km de estrada de terra devem ser asfaltados até o fim do ano

O secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller (PP), pontuou que os cerca de 90 km de estrada de terra na BR-163 deverão ser asfaltados e entregues até o final desse ano.

Ele comentou que na sexta (7) foram finalizados mais 26 km de asfaltamento e que, inclusive, já se discute a possibilidade de duplicar parte da via.

A BR-163 – conhecida como Rodovia Cuiabá-Santarém – é uma importante via para Mato Grosso porque leva parte da produção agrícola do Estado para os portos de Miritituba e Santarém, no Pará. De lá, a produção é escoada para os países compradores dos insumos brasileiros.

A rodovia é alvo de fortes críticas há algum tempo e mais ainda nesse ano, quando um trecho de cerca de 50 km da rodovia ficou travada para o tráfego de caminhões após um grande volume de chuvas. Cerca de 5 mil veículos chegaram a ficar atolados na região, gerando caos e perda financeira para produtores.

O secretário do Mapa explicou que um trecho da BR-163 está com problemas com o Tribunal de Contas da União (TCU) e que por isso ele não pode, ainda, ser mexido. Apesar disso, ele garantiu que os trabalhos nos outros pedaços estão acontecendo e que situações iguais às que ocorreram no primeiro trimestre não deverão mais acontecer.

“Agora está lá a Polícia Rodoviária Federal cuidando para, quando chover muito, interditar os pedaços com mais problemas para não estourar tudo. O Dnit (responsável pelas obras) está atento fazendo a construção desses pedaços de estrada de chão e nós estamos olhando, ainda, com muita força para duplicar as pistas”, declarou na última sexta durante o Fórum Internacional do Milho, que foi realizado em Primavera do Leste.

Neri defendeu que o esforço no setor de logística precisa ser conjunto e que tanto o Governo Federal quanto os governos estaduais deveriam olhar mais para a questão. “Dar atenção para esse quesito é aumentar a receita e fazer com que toda a economia se movimente, gerando, assim, mais postos de trabalho”, disse.

Texto: RDNews