Sargento envolvido em tiroteio segue em estado grave

O sargento da Polícia Militar Jorge Roberto e Silva, de 42 anos, que se envolveu em um tiroteio entre PMs que terminou com a morte do soldado Kenedy Campos da Costa, de 25 anos, foi transferido para o Hospital Jardim Cuiabá.

Ele estava internado no Pronto-Socorro de Cuiabá desde a noite de sábado (17), quando ocorreu o tiroteio e ele levou três tiros: um na cabeça, outro nas costas e um na perna.

Na ocasião, Kenedy estava sozinho e checava uma situação de roubo, no Bairro Tijucal, e acionou uma viatura para dar apoio. O carro que o policial acreditava ser dos ladrões era conduzido pelo sargento, que não teria gostado da maneira como foi abordado pelo militar. Com isso, o sargento deu início a uma troca de tiros entre eles, além dos outros militares que foram chamados pelo soldado.

De acordo com informações da Polícia Militar, a família do sargento preferiu não divulgar detalhes do seu estado de saúde.

A única informação repassada à corporação é de que ele segue internado em estado grave, porém estável, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.

O caso

Segundo o boletim de ocorrência da PM, Kenedy, que é lotado no 1º Batalhão da PM, chamou reforço da polícia por mensagens de WhatsApp dizendo que tinha informações sobre um roubo e que os criminosos estariam nas proximidades do Bairro Tijucal.

Kenedy estava em uma caminhonete com um motorista que disse ser vítima de roubo no dia 14 de junho.

O morador pediu ajuda de Kenedy para encontrar o assaltante, que estaria em um veículo de cor prata.

Com essa informação, Kenedy se afastou para abordar um Voyage, carro onde supostamente estariam os assaltantes.

Quando ele abordou o motorista, houve uma discussão que deu início a troca de tiros. Os outros policiais também dispararam ao ver que Kenedy foi ferido.

Somente depois desses disparos, o condutor do Voyage se identificou como sargento da PM.

Uma pistola calibre .40 que pertence ao sargento, além de um revólver Taurus, calibre 38, de Kenedy, foram recolhidas.

As circunstâncias do caso serão apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), sob a responsabilidade da Corregedoria Geral da PM.

A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa também irá investigar o fato.

Texto: MidiaNews