Após 9 horas, Bope encerra cerco a casa de bombeiro

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e outras equipes da Segurança encerraram, na noite da última sexta-feira (17), o caso do militar do Corpo de Bombeiros que ameaçava se matar, no bairro Boa Esperança.

Os agentes constataram que ele não estava armado. O militar não teve a identidade revelada.

O desfecho aconteceu no inicio da noite, às 19h30, quando o cabo aceitou conversar com o tenente-coronel Ronaldo Roque e outros familiares. Então, os agentes deixaram o caso sob responsabilidade da família. Ao todo, a negociação durou quase 9 horas.

Segundo Ronaldo Roque, a ocorrência tinha um “estado incerto”, já que não se tinha a certeza que o militar estava armado e o risco que o próprio cabo e outras pessoas corriam.  

“Essa situação incerta tornou necessário o uso de procedimentos padrões preventivos, como a negociação”, disse ele por meio de nota.

A ocorrência começou quando a mãe do militar chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela teria tido um desentendimento com o filho enquanto tentava convencê-lo a procurar ajuda médica, já que ele havia sofrido uma crise convulsiva, apresentava febre e outras complicações.

Após o homem se trancar no quarto e não aceitar falar com ninguém, nem mesmo com familiares, o Samu chamou a polícia.

Problemas com vizinhos

Conforme apurou MidiaNews, esta não foi a primeira vez que o homem se envolve em alguma confusão. Um vizinho relatou que o bombeiro sempre foi agressivo com os moradores da região. Segundo ele, o militar sempre se envolveu em brigas e é instável psicologicamente.

Outra vizinha contou que ele já “partiu para cima” de estudantes que moravam na casa da frente.

Segundo ela, houve denúncias e boletins de ocorrência contra o bombeiro. 

A mulher ainda afirmou que o homem se via como autoridade da rua e ficava irritado quando era confrontado.

Texto: Mídia News