Secretário projeta vacina no primeiro trimestre bancada pelo Governo Federal

O secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo, projetou que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aprovar uma vacina de imunização da Covid-19 no primeiro trimestre de 2021. Ele também acredita que Mato Grosso, apesar de ter condições financeiras de bancar a vacina, não precisará fazer a compra.

“Não existe nenhuma vacina aprovada ainda. Todas estão na terceira etapa de validação. Só dá para discutir o prazo de uma vacina a partir do momento em que a Anvisa aprovar e autorizar sua utilização no país. Vou verificar isso em Brasília amanhã, ver qual é o estágio e o que pode vir a ocorrer. Temos o otimismo que uma vacina, seja lá qual for vai estar disponível no primeiro trimestre do ano que vem”, disse o secretário, explicando que o Governo Federal irá fazer a compra da vacina e que não será necessário o Estado fazer o investimento.
 
Na semana passada, o secretário de Fazenda Rogério Gallo afirmou que o Estado de Mato Grosso está financeiramente preparado para uma eventual segunda onda de infecção da Covid-19. Segundo ele o Governo tem recursos suficientes para, se necessário, comprar vacinas, porém, necessitará de apoio do Governo Federal para manutenção de UTIs.
 
O Estado de Mato Grosso encerrará o ano com um superávit na receita. Segundo Rogério Gallo, o Governo irá apoiar as medidas do Governo Federal, na aquisição da vacina, mas que se for necessário, já há recursos disponíveis para a aquisição da vacina pelo próprio Estado. Ele reforçou, no entanto, que ainda é necessário que a população mantenha os cuidados para que a situação não chegue ao mesmo nível de anteriormente.
 
Para Gilberto, a possibilidade deve ser descartada, visto que o Ministério da Saúde tem a programação de adquirir a vacina para imunizar todo o país.
 
“Vejo com bons olhos, saber que o Estado tem uma saúde financeira capaz de fazer isso, mas acho que é pouco provável de acontecer. Acho que no momento em que a vacina tiver disponível, ela será sim adquirida pelo Ministério da Saúde e disponibilizada no plano nacional de imunização, para todo país. Mas caso haja algum problema é bom saber que o Estado tem condições de fazer a aquisição”, declarou.

Texto: Olhar Direto