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Sorriso: vacina contra influenza será distribuída na próxima semana, diz secretário
A morte da professora Camila Souza, de 29 anos, que faleceu de suposta pneumonia bacteriana, cujo quadro culminou na investigação de uma possível infecção por H1N1, causou medo aos sorrisenses. Ontem, diversos moradores procuraram clínicas particulares para tomar a vacina. Mas, na próxima semana, segundo o secretário municipal de saúde, Devanil Barbosa, a vacina passa a ser distribuída nos postos de saúde. A data para chamamento do público-alvo ainda será informada.
A imunização é gratuita, mas, inicialmente, apenas alguns grupos são prioritários, conforme determinação do Ministério da Saúde. São eles: doentes crônicos (pessoas que tenham HIV/Aids; transplantados, cardiopatias etc); crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto); trabalhadores de saúde, professores; povos indígenas; e idosos.
Os vírus de influenza que atualmente circulam no Brasil são o H1N1 e H3N2 e influenza B. A vacina contra gripe, cuja campanha inicia na segunda, protege contra estes tipos de três vírus.
“Sem pânico”
“Estamos levantando os dados. Sendo assim, fica bem claro que não precisamos entrar em pânico. Nós não temos nenhum caso confirmado, até o momento, de H1N1. Quando houve o levantamento da suspeita, a vigilância epidemiológica foi notificada pelo Hospital Regional de Sorriso”.
Perguntado sobre as medidas adotadas pela vigilância nos ambientes mais frequentados pela professora Camila, o secretário não informou os detalhes, mas disse que foi adotado um protocolo.
“E foi estudado sobre quem deveria tomar ou não medicação, orientação e disso disseminou informações para seguir orientações. Quando acontece um fato como esse, as pessoas têm insegurança, mas a gente colocou a nossa equipe de saúde informada, e na UPA colocamos mais equipe lá”.
O secretário disse, ainda, que estão sendo acompanhados os parentes da professora Camila – que estão internados no Hospital Regional de Sorriso com sintomas semelhantes. “Eles estão estáveis. Eu conversei com um deles. Ele está no hospital, mas apenas como isolamento protetivo”.
UPA
Ao sentir os sintomas da gripe, Camila teria ido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por pelo menos cinco vezes. Segundo a família, ela foi diagnosticada com virose em todas as ocasiões. O atendimento recebido foi questionado.
Durante a coletiva nesta manhã, o secretário disse que o caso está sendo acompanhado. “Quanto à conduta, não podemos dizer que tenha tido uma falha, porque há um protocolo a ser seguido. Ela foi atendida todas as vezes na UPA, há descrição da avaliação do médico, indicação dos exames e conduta prescritas. Existem muitas reclamações [sobre o atendimento na UPA], mas nós precisamos pegar essas reclamações no universo de 9 a 10 mil pessoas atendidas. Tem público que chega lá e que não é de urgência e emergência. Somos conscientes de que todo sistema precisa melhorar e estamos abertos para isso”.
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Confira AQUI a reportagem completa no Cidade Alerta, programa da TV Sorriso (Record TV).
Texto: Luana Rodrigues/Portal Sorriso