Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada de 4 anos e diz que criança forçava abusos sexuais

Um homem de 35 anos suspeito de abusar sexualmente da enteada de 4 anos, em Sinop, a 504 km de Cuiabá, foi preso pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DDM), durante investigação para apurar o caso. Ao ser preso, o padrasto alegou que a vítima, de apenas 4 anos, era quem estava forçando os atos sexuais.

O suspeito, que trabalha como motorista, foi autuado em flagrante, na quarta-feira (26), pelo crime de estupro de vulnerável, logo após ser localizado pelos policiais civis.

No mês de maio, a mãe da menina procurou a Polícia Civil relatando que suspeitava que o companheiro estaria molestando sua filha. Conforme a mãe, a criança vinha apresentando comportamento estranho. A menina chegou a comentar com uma vizinha que o padastro mostrava o pênis e pedia para ela acariciar, bem como tocava partes íntimas da criança.

Com base nas desconfianças, a mãe da vítima instalou uma câmera na casa, conseguindo flagrar os abusos cometidos pelo companheiro. A mãe, de 23 anos, convive com o suspeito há cerca de 7 meses e está grávida de 5 meses.

Assim que tomou ciência das imagens captadas, a mãe procurou imediatamente a Polícia Civil na manhã de quarta-feira (26). Diante das provas, os investigadores da DDM de Sinop passaram o dia procurando o suspeito.

No início da noite, ele foi localizado pelos policiais civis no trabalho e detido para esclarecimentos. Ao ser interrogado, o suspeito negou os fatos. No entanto, depois de assistir as imagens gravadas, o padrasto assumiu os abusos.

Após depor, o padastro foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável (agravado por ser praticado por pai ou padastro). Em seguida, ele foi apresentado para audiência de custódia, onde o juiz decretou pela conversão do flagrante em prisão preventiva.

O preso foi recolhido na cadeia pública da cidade, permanecendo à disposição da Justiça. O inquérito instaurado também foi concluído com indiciamento de suspeito.

Texto: G1-MT