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Fazendeira, gerente e funcionário são presos com defensivos agrícolas roubados avaliados em R$ 1,5 milhão
Investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) resultaram na prisão de três pessoas e na recuperação de mais de seis mil litros de defensivos agrícolas roubados há cerca de um mês de uma fazenda de Sapezal. A ação foi realizada em Diamantino e teve a dona de uma propriedade como um dos alvos.
O roubo da grande quantidade de defensivo agrícola avaliada em mais de R$ 1,5 milhão ocorreu no dia 08 de março na Fazenda Siriema em Sapezal. Na ocasião, 12 homens encapuzados e armados renderam os funcionários e os trancaram em um cômodo da propriedade.
Os criminosos desligaram a energia da fazenda e o tempo todo, agiam com extrema violência, fazendo ameaças às vítimas, enquanto subtraíam os defensivos utilizados no cultivo de algodão.
Assim que foi acionada do fato, uma equipe da GCCO esteve no local e iniciou o trabalho de investigação para identificar a associação criminosa envolvida no roubo. Com as investigações realizadas, os policiais da gerência já tinham informações de que os suspeitos estavam na região de Diamantino e na terça-feira conseguiram identificar a propriedade na zona rural do município em que estariam alojados.
Com base nas evidências, os investigadores foram até o local e em um galpão da propriedade conseguiram localizar 90% do material roubado da fazenda de Sapezal. Em buscas em casas da propriedade foram encontradas nove armas de fogo e diversas munições de diferentes calibres.
Três pessoas que estavam no local foram presas, a dona da fazenda (que tentou dificultar a ação dos policiais), o aplicador dos defensivos, e o gerente da propriedade e responderão por receptação, posse irregular de arma de fogo e associação criminosa. O dono da fazenda não estava no local no momento da ação e também será indiciado pelos mesmos crimes.
A vítima foi acionada para reconhecimento dos produtos apreendidos e acredita que pelo menos 90% dos defensivos subtraídos no roubo foram recuperados. Segundo o delegado da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, as investigações continuam para prender os outros integrantes da associação criminosa envolvidos no roubo dos defensivos.
“Foi um crime grave, roubo em concurso de pessoas, emprego de arma de fogo, restrição de liberdade das vítimas, extremamente violento, que chocou a região e que teria causado grande prejuízo á vítima se os produtos não tivessem sido recuperados”, disse o delegado.
Foram apreendidas nove armas de fogo e diversas munições, além de três pessoas presas em flagrante pelos crimes de receptação, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e associação criminosa.
Texto: Wesley Santiago/Olhar Direto