Justiça decreta prisão temporária de suspeito de matar universitária

A Polícia Civil divulgou que a Justiça decretou na última terça-feira (2) a prisão temporária do operador de máquinas Roni Santos, de 23 anos, suspeito do assassinato da namorada, a estudante Isabella Cazado, de 22 anos, morta a tiros na noite do dia 31, em São José do Rio Claro, cidade a 325 km de Cuiabá. 

Responsável pelas investigações, a delegada Angelina de Andrade, da Delegacia de Nova Mutum (a 269 km da capital), explicou nesta quinta-feira que ainda estão em andamento as buscas pelo suspeito. Caso capturado, ele deverá ficar preso por pelo menos 30 dias, prazo prorrogável da prisão temporária.

Segundo a delegada, o pedido de prisão temporária foi feito na segunda-feira (1) à Justiça. Enquanto isso, a Polícia Civil ainda negociava com a defesa a apresentação do suspeito, o que não ocorreu. Na terça-feira a Justiça em São José do Rio Claro expediu mandado de prisão temporária contra Roni Santos.

Para conseguir cumprir o mandado, a Polícia Civil e a Polícia Militar têm feito buscas por toda a região de São José do Rio Claro, Nova Mutum e Nova Maringá.

A delegada Angelina de Andrade relatou que na última quarta-feira houve maior movimentação de policiais devido a várias denúncias sobre o paradeiro do suspeito em toda a região abrangida, incluindo trechos de mata fechada. Não foi encontrada evidência da passagem do suspeito em qualquer um dos locais indicados por meio das denúncias recebidas pela Polícia.



Assassinato

Isabella Cazado foi atingida por dois tiros na noite do último domingo em São José do Rio Claro. Segundo a Polícia Civil, ela estava dentro de um carro com o namorado. Eles tinham acabado de sair de uma lanchonete. A estudante foi atingida na cabeça e no peito durante uma discussão dentro do veículo.

Após os disparos, segundo o relato da Polícia, Roni levou Isabella até a casa dele.

Lá, pediu para que o irmão, de 16 anos, levasse a estudante para um hospital. Enquanto ela era socorrida, o namorado fugia. Ele abandonou o carro na casa de uma tia e fugiu com uma motocicleta.

A tia do suspeito chamou a Polícia após estranhar a presença do carro com manchas de sangue em sua casa.

Já Isabella não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Ela cursava Direito na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Diamantino, cidade a 209 km da capital.

Primo de Roni, Leonardo Costa afirmou ao G1 que as brigas entre o casal eram constantes. “Eles brigavam muito. Agora ele sumiu e até o momento não tivemos contato nenhum. Ele também não nos ligou”, relatou.

Texto: G1/MT