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PM tenta localizar policial para responder sindicância em MT
A Polícia Militar de Mato Grosso tenta citar um cabo da Corporação, que atua em Sinop (501 KM de Cuiabá), para se defender numa sindicância que apura diversos crimes praticados por ele na região.
Publicada no último dia 26 de outubro pelo presidente da sindicância, o major da Polícia Militar Rodrigo Varela Ferreira, a citação tenta localizar o cabo da Polícia Militar que estaria em “local incerto”. Três tentativas para encontrar o servidor público já foram realizadas – uma delas em Cuiabá.
Ele tem 20 dias para responder ao chamado sob pena de ser julgado à revelia. “Três vezes tentado ser localizado mas, que não foi encontrado e ninguém soube do seu paradeiro, estando assim em lugar incerto e não sabido, para que no prazo de 20 dias a partir da publicação deste, a comparecer no 11º BPM”, diz trecho da citação.
De acordo com informações da citação, o cabo da Polícia Militar é suspeito de roubo, furto, contrabando de agrotóxicos, e até mesmo ter “roubado” uma pessoa que estaria envolvida em agiotagem na cidade de Lucas do Rio Verde (354 KM de Cuiabá).
A “capivara” do Policial Militar é extensa, e ainda aponta uma suposta articulação e participação do roubo de uma mineradora e de cargas de cigarros, além de sequestro. “[O PM] está sendo acusado de ter, em tese, participado de ações criminosas na cidade de Sinop-MT, bem como em outras cidades adjacentes […] o qual apresentou fatos envolvendo o disciplinado e outras pessoas, realizando articulação, planejamento e execução de crimes, tais como: Roubo, furto, contrabando de defensivo agrícola”, diz trecho da citação, que continua.
“Roubo a uma pessoa supostamente envolvida com ‘agiotagem’ na cidade de Lucas do Rio Verde-MT entre outros. Envolvimento do Disciplinado em ter participado da articulação de roubo a uma mineradora e de carga de cigarro”, finaliza a citação.
O Ministério Público do Estado (MPMT) já pediu a prisão do policial militar, acusado de participar de uma chacina numa fazenda em União do Sul (490 KM de Cuiabá), que vitimou até mesmo um menino de 11 anos, que morreu com um tiro de uma espingarda calibre 12 na cabeça. Os crimes ocorreram em abril deste ano.
Texto: Folhamax