Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Emprego industrial tem o pior resultado para o 1º tri em 13 anos
O emprego na indústria caiu 4,6% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior. É o pior índice para os três primeiros meses do ano desde 2002, quando começou a contagem por variação porcentual.
Em relação a todos os trimestres, esta é a maior queda desde 2009, quando o período terminado em setembro registrou baixa de 6,4%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda na taxa de desocupação é acompanhada pelas baixas no nível de produção (índice negativo de 5,9%), e da folha de pagamento real, com redução de 4,9%, tomando como base a comparação entre os primeiros trimestres. Em relação aos últimos três meses de 2014, o recuou foi menor: 0,7%.
Em março, o número de pessoas empregadas no setor diminuiu 0,5% ante fevereiro. Trata-se da terceira queda consecutiva neste ano – em janeiro, recuou 0,2%, e em fevereiro, 0,5%. Em comparação com março do ano passado, caiu 5,1%. E no acumulado dos últimos doze meses, houve baixa de 3,9%.
No ano passado, o setor teve uma leve recuperação em dezembro, quando subiu 0,3%, colocando fim a uma sequência de resultados negativos iniciada em abril.
Neste ano, no entanto, a trajetória descendente se consolidou. O desempenho negativo é reflexo da desaceleração da economia brasileira e da falta de confiança do empresariado.
Os principais segmentos que puxaram o resultado para o vermelho em março foram os de aparelhos eletrônicos (-12,1%), meios de transporte (-10%), produtos de metal (-10,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,1%). O instituto verificou baixa no número de vagas nos dezoito ramos pesquisados.
Texto: Revista Veja