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Família é torturada por bandidos; um morre em confronto
Um criminoso foi morto na noite desta terça-feira (23), durante um confronto com a Polícia Federal e o Grupo Especial da Fronteira (Gefron) em Cáceres (a 222 quilômetros de Cuiabá). A ação aconteceu depois que uma família, que era mantida em cárcere privado e torturada por cerca de três horas foi liberada.
A Polícia Federal de Cáceres passou a investigar suposta facção criminosa após diversos ataques, com sequestro e tortura de famílias. A quadrilha costumava sequestrar famílias, roubar pertences e veículos que eram levados para Bolívia, onde seriam trocados por drogas.
Na noite de ontem, após diversas diligências, os policiais federais e do Gefron localizaram uma família que havia sido sequestrada. Como havia diversos reféns e os criminosos estavam com várias armas, os policiais optaram por não intervir de imediato, para evitar um confronto expondo os reféns a alto risco.
Após a saída dos criminosos da sede da fazenda, em um veículo Gol, roubado daquela propriedade, outras equipe tentaram abordaram o carro já na BR-070. No entanto, o condutor desobedeceu às ordens de parada e fugiu em alta velocidade por três quilômetros.
Após acompanhamento, o veículo parou repentinamente e os criminosos saíram atirando contra os policiais, que revidaram a agressão.
Dois criminosos foram feridos e socorridos imediatamente após o confronto. Um, porém, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Outros dois fugiram para uma região de mata.
Ainda na noite de ontem, durante o confronto, os policiais perceberam que havia, no interior do veículo Gol, um refém junto aos criminosos, que saiu ileso.
A camioneta Hilux roubada da fazenda foi localizada a caminho da Bolívia. O condutor não obedeceu a ordem de parada, fugiu em alta velocidade, abandonou o veículo e fugiu para um matagal.
Todos os integrantes da família sequestrada foram libertos. O caseiro teve que ser encaminhado ao hospital com ferimento na cabeça, ocasionado pelos criminosos.
Cinco armas de fogo foram apreendidas. A PF investiga o caso.
Texto: Fabiana Mendes/Olhar Direto