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Juiz pede ajuda da polícia e pode prender João Arcanjo
O juiz Leonardo Pitaluga, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, marcou para o dia 2 de agosto uma audiência de justificação em que o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro deverá comprovar que não está reincidindo em atos criminosos. Caso não consiga se defender, Arcanjo pode ser preso novamente.
Pitaluga notificou a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil (PJC) para que apure supostos crimes.
“[…] Em razão de as notícias trazidas nos autos tratarem-se de crimes, em tese, extraia-se cópias das aludidas petições e documentos que as acompanharam, enviando-as, mediante ofício, ao GCCO, para apuração”.
A GCCO apreendeu no dia 10 de julho cheques e anotações em nome de João Arcanjo Ribeiro, sua ex-esposa, Silvia Chirata Arcanjo Ribeiro e do filho João Arcanjo Ribeiro Filho.
As apreensões foram feitas na casa do suspeito Marcelo Gomes Honorato, que é acusado de usar máquinas de cartão de crédito para aplicar golpes.
A GCCO descobriu também que o local e as máquinas eram usados para o jogo do bicho. No imóvel também foram apreendidas apostas de jodo do bicho.
Ao todo, 3 pontos de apostas do jogo foram fechados e outras 48 máquinas que faziam jogos eletronicamente apreendidas. 3 homens também foram presos pela exploração ilegal.
Nova prisão
Em audiência admonitória do dia 26 de fevereiro, momento que Arcanjo acabou sendo liberado da Cadeia, foi consignado que a reincidência em crimes ocasionaria decreto de prisão.
“Fica ciente, o sentenciado, que, em caso de descumprimento de qualquer uma das condições, poderá ser decretada a sua prisão, com a finalidade de apresentá-lo imediatamente em audiência de justificação, podendo acarretar revogação do benefício e regressão do regime prisional para o fechado”, afirmou o Juiz Jorge Tadeu no dia 26 de fevereiro.
O MPE
O Ministério Público Estadual informou que não partiu de seus membros o novo relato sobre possíveis crimes.
“Com relação à fiscalização do cumprimento da pena, o que se tem a informar é que, por enquanto, não chegou a esta Promotoria nenhuma informação concreta a respeito de violações condizentes às condições impostas ao recuperando, ressaltando que, caso surja alguma notícia que implique na inobservância de tais obrigações, por ele assumidas, quando progrediu ao semiaberto, as providências, certamente, serão tomadas, em sede de execução penal”, explicou o órgão.
Texto: Arthur Santos da Silva/Gazeta Digital (GD)