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Ministro do STJ nega novo pedido e Mauro Savi continua preso
O ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou novo pedido de liberdade para o deputado estadual Mauro Savi (DEM).
A decisão é em caráter liminar (provisório). A íntegra do despacho ainda não foi publicada. Na manhã de hoje, a defesa já protocolou na Corte um pedido de reconsideração da decisão.
“Não concedida a medida liminar de Mauro Luiz Savi (Publicação prevista para 03/08/2018)”, diz trecho do andamento do processo.
Essa é a terceira derrota judicial de Savi no STJ. Com o pedido negado, o deputado agora corre contra o relógio, já que tem pretensões de se candidatar à reeleição.
Ontem (31), o presidente do DEM, deputado federal Fábio Garcia, assinou uma declaração, a pedido da defesa de Savi, informando que ele é pré-candidato. A convenção do partido acontece no sábado (4).
Além do pedido de reconsideração, Mauro Savi aguarda, manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF), que irá decidir se estende a ele o habeas corpus concedido ao empresário José Kobori, ex-diretor-presidente da EIG Mercados.
O empresário – que assim como o deputado foi preso no dia 9 de maio durante a segunda fase da Operação Bereré – foi solto na última sexta-feira (27), por decisão do ministro Dias Toffoli.
Eles são acusados de um esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro no âmbito do Detran-MT, na ordem de R$ 30 milhões, que operou de 2009 a 2015.
Segundo as investigações, parte dos valores repassados pelas financeiras à EIG Mercados por conta do contrato com o Detran retornava como propina a políticos e empresários, dinheiro esse que era “lavado” pela Santos Treinamento – parceira da EIG no contrato – e por servidores da Assembleia, parentes e amigos dos investigados.
O deputado é apontado como um dos líderes e maiores beneficiários do esquema. O Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que ele recebia propinas milionárias através do empresário Claudemir Pereira, então sócio da Santos Treinamento.
Savi ainda teria exigido R$ 1 milhão dos sócios da EIG, em 2014, para aceitar encerrar as negociações ilícitas.
Texto: Thaiza Assunção/ Mídia News