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MP solicita apreensão de gado não vacinado contra febre aftosa em MT
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) e a Polícia Ambiental de Rondonópolis realizaram nesta segunda-feira (18) uma força-tarefa solicitada pelo Ministério Público, para apresentação de gado em um assentamento na zona rural do município.
Além disso, o gado deve ser vacinado e removido para um local adequado. O rebanho de 15 cabeças não foi vacinado contra a febre aftosa em novembro no ano passado, quando é realizada a segunda etapa da vacinação, mesmo tendo sido notificado pelo Indea.
“Já que o cadastro da propriedade e do proprietário são gratuitos, não tem custo para o proprietário, ele arcaria apenas com as vacinações anuais. Quer dizer, na verdade o investimento na defesa sanitária realizado pelo produtor é muito pequeno”, ressalta Mário Artur Correia, médico veterinário e fiscal estadual de defesa agropecuária.
A ação durou mais de quatro horas, mas o resultado não foi o esperado. O dono do gado é assentado, mas não estava na propriedade no momento da fiscalização e o rebanho deveria ser retirado do local por apresentar riscos de sanidade a outros animais que vivem na região.
O trabalho de apreensão até chegou a ser realizado no assentamento Água da Serra, que fica a 70 quilômetros da cidade. Os profissionais fizeram várias tentativas por cerca de duas horas, mas sem condições favoráveis para o manejo, o gado que deveria ter sido trazido para o curral não foi embarcado, ficou na propriedade.
“O pasto está muito sujo e o gado parece até selvagem, avançam até no cavalo”, explica Wanderley Soares de Amorim, sargento da Polícia Ambiental. Uma nova tentativa será feita novamente ainda nesta semana.
O dono do rebanho vai responder por dois autos de infração e terá que se regularizar junto ao Indea. Terá de pagar uma multa de R$ 7,8 mil por não ter cadastrado os animais junto ao órgão de defesa agropecuária, além de R$ 250 por cabeça de gado não vacinada.
Texto: G1/MT