Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Mulher diz que matou homem por não receber “programa”
Em depoimento, a desempregada Dionata de Souza, 27 anos, afirmou que matou por causa de desacordo comercial. Ela é acusada de ter assassinado José Coelho de Araújo, de 58 anos, com sete facadas. No interrogatório presidido pelo delegado Gustavo Belão, a mulher contou que manteve relações sexuais com o homem em troca de álcool e drogas. Porém, após o ato, José não teria cumprido com o acordo e, por isso, ela o esfaqueou.
Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, José e Dionata usavam de drogas e viviam perambulando pelo bairro Nova Fronteira, em Várzea Grande, onde o crime foi registrado. A mulher contou à autoridade policial que é natural do Estado do Maranhão e que andava com faca, pois sempre era agredida pelos outros transeuntes do bairro.
Dionata explicou ao delegado que, na manhã de terça-feira (25), ela estava com a vítima na residência, quando José teria lhe oferecido álcool e drogas em troca de sexo. A mulher contou que aceitou a proposta e manteve relações sexuais. Após o ato, José teria dito que não pagaria aquilo que foi combinado e o casal iniciou uma discussão.
Durante o desentendimento, José ainda teria zombado da suspeita, dizendo que ela era portadora do vírus do HIV. A “brincadeira” teria irritado a suspeita e o casal passou a se agredir fisicamente. Durante as agressões, a vítima teria usado uma barra de ferro e atingido a cabeça da mulher. Por sua vez, ela reagiu e o esfaqueou por sete vezes.
“Foi percebido que houve uma luta grande entre o casal. Toda a residência estava com manchas de sangue, devido à luta entre os dois. Quando eles entraram no banheiro, a mulher o atingiu com sete golpes de faca”, disse um policial que atendeu a ocorrência.
Após o crime, a mulher foi até um bar do bairro, com as roupas sujas de sangue. Ao ver a mulher ferida, clientes acionaram a Polícia Militar, que foi até o local e prendeu Dionata. Ela foi levada ao Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG) para receber atendimento médico. Em seguida, encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento.
Já o corpo de José foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser feito exame de necropsia.
Texto: Luis Vinícius/ Híper Notícas