Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Pais de Eric Severo continuam na “luta” para mudar o Código Penal
O advogado Leonildo Severo, 49 anos, e a empresária Sueli Severo, de Sinop, pais do estudante de medicina Éric Francio Severo, morto, aos 21 anos, em dezembro do ano passado, com um tiro na cabeça em um assalto, estão colhendo assinaturas em todo o Brasil para provocar o Congresso Nacional a mudar no Código Penal a punição para latrocínio, roubo seguido de morte.
“Com a progressão, quem pega pena máxima por latrocínio sai com 12 anos. Não dá”.
O pai do rapaz avalia que a reclusão por 20 a 30 anos é pouco para quem tirou a vida de uma pessoa. “Com a progressão, que pega pena máxima por latrocínio sai com 12 anos. Não dá”, reclama Severo.
A mulher dele não tem condições de tratar do assunto. Quatro meses após o crime, ela chora toda vez que fala do filho, está muito abalada ainda.
Os dois vieram à Cuiabá, dia 24 de abril, ocasião em que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados, esteve em agenda na capital mato-grossense, para entregar nas mãos dele uma carta, pedindo apoio à esta bandeira.
“Em janeiro, mandei a carta para 26 deputados federais do país pedindo penas mais rigorosas para roubos com morte, porque na realidade para o latrocida a sentença é branda e para a vítima é pena de morte”, reclama o pai.
É possível assinar o abaixo-assinado Eric Francio Severo pela internet. Confira:
O crime
No dia 27 de dezembro de 2014, dois dias após o Natal, Eric, que fazia medicina na Unisul, em Tubarão, no Paraná, estava de férias em Sinop, aproveitando os pais e os amigos.
Ele saiu com os amigos à noite, na caminhonete do pai, para se divertir. Por volta de 5 horas, chegou ao bar Botequim e estacionou o carro embaixo de um poste de luz. Caminhou cerca de 150 metros até o estabelecimento. Foi quando teria sido abordado por dois homens.