Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Petrobrás anuncia aumento 2,7% no diesel 1,8% na gasolina
A Petrobrás anunciou para terça-feira (30) aumento de 2,7% no preço médio do diesel nas refinarias e de 1,8% na gasolina. Em Mato Grosso os valores já ultrapassam R$, 4,12 e R$ 4,93, respectivamente, na capital.
Os números fazem parte do levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O preço do álcool, mais competitivo que os dois combustíveis, também sofreu alta na sexta-feira (26). Em Cuiabá, o litro do combustível chega a ser encontrado a R$ 2,79 em alguns postos.
Com relação ao diesel, a maior preocupação é dos caminhoneiros do Estado, que aguardam um cenário de prejuízos para este ano. Em pleno início da safra de soja, o líder do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), Gilson Baitaca, destaca que 70% do valor dos fretes é destinado ao abastecimento dos veículos.
“Se o frete não for valorizado, a previsão para o ano é péssima. Certamente os motoristas pequenos, autônomos ou funcionários de pequenas empresas, que são as maiores vítimas, vão ter que mudar de setor”, afirmou.
A empresa não detalhou os motivos para o movimento da gasolina e do diesel. O ajuste é o primeiro após a revisão feita em sua política de preços para ambos os combustíveis na semana passada, que busca aumentar a frequência de reajustes em uma tentativa de retomar participação de mercado.
Na sexta-feira (26), a Petrobras anunciou que daria certa liberdade para que a área de marketing e comercialização da empresa reajustasse as cotações na refinaria de forma mais frequente, inclusive diariamente.
A partir da nova orientação, que teve início nesta segunda-feira, a área técnica de marketing e comercialização da Petrobras poderá realizar ajustes sempre que achar necessário, dentro de uma faixa determinada por diretores –a orientação anterior era de reajuste ao menos uma vez por mês.
A mudança foi implementada após a empresa avaliar que os ajustes que vinham sendo praticados, desde o lançamento da nova política, em outubro de 2016, não estavam sendo suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados. Essa avaliação foi feita em meio a uma perda de participação de mercado de combustíveis pela Petrobras.
Texto: André Garcia Santana/Olhar Direto