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Polícia Civil fecha estúdio de tatuagem clandestino
Um estúdio de tatuagem clandestino foi fechado no município de Aripuanã (1.002 km a Noroeste), durante a operação “Civil na Carga Máxima 2”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil para intensificar o combate a criminalidade em todo Estado de Mato Grosso.
O trabalho foi realizado pela equipe da Delegacia de Polícia de Aripuanã para cumprimento de um mandado de busca e apreensão domiciliar expedido pela Justiça.
Conforme o delegado, Vinícius de Assis Nazário, o imóvel em que funcionava o estúdio de tatuagens e piercings era investigado por estar possivelmente funcionando como ponto de venda de drogas. “Diante das suspeitas, foi representado pelo mandado de busca e apreensão domiciliar deferido pelo juízo competente”, destacou o delegado.
Com a ordem judicial em aberta, os policiais civis realizam buscas no estabelecimento, localizado no centro da cidade de Aripuanã. Durante a ação foi constatado que o profissional de 22 anos, mantida o estúdio de forma irregular. Ele não apresentou os documentos necessários para o exercício da atividade, como alvará de funcionamento, alvará sanitário e registro comercial.
No interior do estabelecimento, foram verificados vários itens com problemas relacionados a higiene, desinfecção e esterilização dos equipamentos, além de tintas sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No ambiente precário, não havia pia para higienização das mãos.
Diante dos fatos, o responsável pelo estúdio foi conduzido à Delegacia de Polícia. Os materiais foram apreendidos e encaminhados para o serviço da Vigilância Sanitária do município, para análise. O jovem tatuador, de 22 anos, foi autuado no Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pelo crime de expor a saúde de outrem a perigo, previsto no artigo 132 do Código Penal, com pena de detenção de um mês a um ano.
“O uso de tintas importadas, sem registro na ANVISA é proibido no Brasil. Portanto, a conduta do detido pode ser encaixada como crime”, destacou o delegado Vinícius de Assis Nazário.
Texto: Redação Portal Sorriso MT com assessoria