Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Ação apreende cápsulas com drogas que entrariam na academia como medicamento para Covid
Uma grande quantidade de drogas que entraria na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, disfarçada como medicamento para tratamento e prevenção da covid-19 foi apreendida em uma ação integrada da Polícia Civil e Polícia Penal.
As investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), iniciaram após denúncias de que uma organização criminosa aproveitaria o momento de pandemia do coronavírus para entrar com entorpecentes na PCE.
Segundo as informações, familiares de detentos da unidade prisional receberam instruções da facção criminosa para comprar medicamentos destinados à prevenção e tratamento da doença (em alguns casos utilizando receitas médicas falsas) e nos frascos de polivitamínicos com cápsulas maiores substituir o medicamentos por substâncias entorpecentes como maconha e cocaína.
De acordo com o delegado da DRE, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, os supostos medicamentos chegaram a ser recebidos na PCE e seriam distribuídos na unidade prisional na quarta-feira (08) no raio cinco, onde estão os presos considerados de maior periculosidade do estado.
“Diante da denúncia, em ação conjunta da DRE, DHPP e Polícia Penal foi possível impedir a entrada dessa grande quantidade de drogas em cápsulas na penitenciária, assim como a comercialização do entorpecente na unidade prisional. Todo material apreendido será periciado, pesado, porém, visualmente já se percebe que são centenas de cápsulas recheadas com entorpecentes”, disse o delegado.
O delegado DHPP, Caio Fernando Álvares Albuquerque, disse que a apreensão da droga foi possível graças ao recebimento da informação da entrada de entorpecentes tipo maconha e cocaína de boa qualidade na unidade aproveitando o período da pandemia. “Recebemos informações fidedignas sobre a manobra utilizada pela organziação criminosa e conseguimos identificar o entorpecente quando já entregues na PCE, porém, antes de ser distribuída aos seus destinatários”, frisou.
O diretor da PCE, Agno Sérgio Ramos, destacou a importância das ações integradas entre a Polícia Civil e Polícia Penal para evitar a entrada de drogas, especialmente em grande quantidade, no interior das unidades prisionais.
‘A equipe da Polícia Civil conseguiu levantar as informações, que foram prontamente compartilhadas evitando que o material ilícito entrasse e fosse comercializado no interior da penitenciária, mostrando que a segurança deve trabalhar de forma conjunta no combate ao crime”, destacou.
Texto: PJC/Assessoria da Polícia Judiciária Civil