Acusado teria dito a amigo que estuprou e matou Ana Carolina

Encerra-se nesta quinta-feira (29) o prazo de prisão temporária do principal suspeito de ter tirado a vida da pequena Ana Carolina, morta de maneira brutal em dezembro do ano passado em Lucas do Rio Verde. Na época a garotinha tinha apenas oito anos de idade. A garota havia desaparecido no dia 18 de dezembro, após sair da casa da avó no bairro Veneza. No dia 26 de dezembro, o corpo de Ana Carolina foi encontrado boiando no Rio Verde por pessoas que passeavam de barco. Há um mês o principal suspeito do crime,um homem de 32 anos foi detido em prisão temporária para que o delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, pudesse levantar provas sobre o ocorrido. Diante da necessidade de mais prazo para apurar os fatos, o delegado encaminhou a justiça pedido para prorrogação da prisão do suspeito, tendo em vista o surgimento de detalhes importantes durante o primeiro mês de investigações. “Nesses últimos dias nós conseguimos alguns elementos importantes para essa investigação, dentre as quais nós fizemos hoje uma acareação entre uma testemunha que teria visto o acusado na noite do sumiço da criança com a mesma na praça. Ele sempre nega, mas frente a frente com essa testemunha o rapaz se mostrou muito nervoso e se contradiz em muitos momentos alegando que não conhecia o rapaz e logo em seguida afirmando que teve uma conversa que ele (acusado) teria na frente dele (testemunha)”, comentou Abreu. Diante dessa acareação a polícia não tem dúvida quanto a autoria desse brutal crime. O delegado acrescentou ainda que “quatro dias após o desaparecimento dessa criança, o acusado teria confessado para um colega que estaria bastante atordoado, pois teria feito uma besteira grande em sua vida. Durante muita conversa ele teria confessado para esse rapaz que teria estuprado e em seguida matado essa criança”. A testemunha chave na apuração dos fatos teria ainda dado detalhes da convivência do acusado com a família da pequena Ana Carolina. Ainda durante as investigações, o delegado Bruno Abreu ouviu um detento da cadeia pública de Lucas do Rio Verde. Durante depoimento o detendo afirmou ao delegado que o acusado estaria se vangloriando dizendo que a polícia não irá conseguir provar sua participação nesse homicídio. O laudo do Instituto Médico Legal que poderá apontar de que maneira Ana Carolina foi morta ainda não foi entregue a Polícia. Diante das informações obtidas coma a acareação realizada na manhã dessa quarta-feira, o delegado descartou que a avó da menor tenha participação na morte da neta. No início das investigações a avó chegou a ser apontada como uma das suspeitas do sumiço de Ana Carolina. Por medida de segurança, o monstro foi transferido para o preídio ‘Ferrugem’ na cidade de Sinop.

Texto: Redação Portal Sorriso MT com Cenário MT