Agentes prisionais fazem protesto e não descartam greve geral

Servidores do Sistema Penitenciário e Socioeducativo de Mato Grosso estão promovendo um protesto, na entrada da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), no Centro Político Administrativo (CPA), desde a quinta-feira (27).

O motivo do protesto é que, segundo o presidente do sindicato da categoria (Sindspen/MT), João Batista de Souza, os processos de progressão de classe estão parados.

“Os processos de progressão estão parados desde o dia 17 de janeiro: são quase sete meses”, disse o sindicalista ao MidiaNews.

Pelo menos 80 pessoas se revezam, em frente à Seges, com faixas e mesas. Eles não têm data para desocupar o local.

“Vamos ficar até o Governo pegar o processo de volta da PGE [Procuradoria Geral do Estado] para definir e soltar as progressões”, disse.

No dia 4 de agosto, o sindicato vai se reunir em uma assembleia-geral, quando a proposta de deflagração de uma greve geral será votada.

O sindicalista explicou que essa assembleia foi decidida no dia 5 de julho, quando os servidores queriam deliberar uma paralisação, mas resolveram dar um prazo de 30 dias para o Governo acelerar o andamento da pauta de negociação.

Entre as reivindicações estão a questão do fardamento, a jornada voluntária, a liberação desses processos que estavam todos parados.

Segundo João Batista, só com a paralisação da progressão, cerca de 600 servidores estão sendo prejudicados, o que, dependendo da classe em que os servidores estão, representa uma média de R$ 1.000,00 de diferença por mês.

“Caso não tenham andamento esses processos até o dia 4, a perspectiva é de que votaremos, em assembleia-geral, pela decretação de uma greve por tempo indeterminado”, afirmou.

Texto: Mídia News