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Avião com 400 kg de droga é apreendido em pista clandestina; homem morre baleado
Uma operação conjunta resultou na apreensão de 420 kg de cloridrato de cocaína, na manhã desta quarta-feira (20.06), em uma aeronave que veio da Bolívia. Policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), da Polícia Federal (PF) e da Força Tática do Comando Regional VII da Polícia Militar (PM-MT) abordaram o suspeito que estava com a aeronave em solo, numa região de fazenda próxima a Denise.
Houve troca de tiros e o suspeito foi baleado e levado para o hospital, mas não resistiu. A equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foi acionada para conduzir a aeronave e os materiais apreendidos (droga e duas armas) para a Delegacia da PF de Cáceres, onde será lavrado o flagrante. Os demais suspeitos conseguiram fugir pela mata, e os policiais continuam as buscas na região.
A PF e o Gefron estavam monitorando a aeronave desde quando saiu do espaço aéreo brasileiro para buscar o entorpecente na Bolívia. Assim que a aeronave retornou ao espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo e sem declarar oficialmente o voo, foi montada a estrutura da Segurança Pública do Estado, juntamente com a Polícia Federal, para fazer a abordagem onde o avião iria fazer o pouso.
O comandante do Gefron, o tenente-coronel José Nildo, ressaltou a importância da integração das forças de segurança na ação. “Na verdade, temos trabalho de forma integrada constantemente para garantir a efetividade no combate ao tráfico de drogas e outros crimes específicos praticados na região de fronteira. O envolvimento de todos é fundamental para continuarmos obtendo bons resultados, como esse, por exemplo”.
Segundo informações preliminares resultantes da operação, o destino da droga seria o Porto de Santos (SP) e, posteriormente, a Europa. O comandante do Ciopaer, tenente-coronel Juliano Chirolli, informou que a aeronave é oriunda o interior de Minas Gerais. “É um avião bimotor Seneca 2 e, assim que a PF identificou a irregularidade no espaço aéreo, definimos a operação para abordar a aeronave”.
Texto: Nara Assis | Sesp-MT