Base da PM sofre atentado e é alvejada com 50 tiros; assista ao vídeo

Mais um atentado contra as forças de segurança do Estado teve como alvo a base da Polícia Militar no bairro Três Barras, em Cuiabá, por volta das 3 horas da madrugada deste domingo (12). Seis pessoas chegaram a bordo de três motocicletas e deixaram dois coquetéis molotov’s em frente à unidade e partiram rapidamente. (Assista ao vídeo na página do Portal Sorriso MT no Facebook AQUI).

Em seguida, a base da PM e as viaturas que estavam estacionadas foram alvejadas. No local, foram encontradas 50 cápsulas de munições calibre 380 e ponto 40. Por sorte, os coquetéis molotov’s não chegaram a explodir. Ninguém ficou ferido. Rondas foram feitas na região do CPA, mas, nenhum suspeito foi localizado até o momento.

 Ao contrário do que ocorreu na região central da cidade, quando um “salve geral” partido de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE) deixou quatro ônibus queimados e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) colocou todo seu efetivo nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande para tranquilizar a população, a comunidade do bairro Três Barras não contou com o mesmo suporte.

De acordo com a base da PM no bairro, não houve reforço no policiamento desde que houve o atentado. Uma perícia está sendo feita na manhã deste domingo pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A Polícia Civil ainda não chegou ao local para dar início Às investigações.

A onda de ataques aos patrimônios públicos e aos profissionais da Segurança Pública teve início na noite de sexta-feira (10), como uma forma de “protesto” dos presidiários contra a proibição das visitas, ocasionada por conta da greve dos agentes penitenciários, que também foram alvo de atentados em Cuiabá.

Como forma de apaziguar a situação, as visitas voltaram a ser realizadas, uma vez por semana a partir de hoje. O anúncio de que receberiam visita íntima neste dia dos namorados, aparentemente, não foi suficiente para atender à vontade dos presos, já que a Polícia estuda a hipótese deste novo ataque também estar relacionado ao “salve geral” dos presidiários. 

Texto: RepórterMT