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Brasil vence a Sérvia e pega o México nas oitavas da Copa
Os sérvios são grandes, mas não são dois. Por isso, vão voltar para a Sérvia enquanto o Brasilestá nas oitavas de final da Copa da Rússia. Nesta quarta-feira, noite em Moscou, sessão da tarde por aí, a Seleção venceu por 2 a 0 e avançou. Agora, é o México, segunda-feira, em Samara. (Assista aos momentos dos gols aqui).
A eliminação da Alemanha criou uma excitação ainda maior na torcida brasileira. Parecia que o fardo carregado desde 2014 havia sido tirado das costas de todos. Incluindo o time. A Seleção entrou em campo leve, sem apressar o jogo e agindo com uma naturalidade que parecia a dos trabalhos recreativos sob o sol de Sochi. Isso que os sérvios tinham tamanho assustador. A Fifa, no Spartak Stadium, colocou as tribunas de imprensa a menos de cinco metros do gramado. Quando os sérvios entraram em campo, rapaz, parecia um time de basquete calçando chuteiras.
O técnico Mladen Krstajic mudou o time e trocou três jogadores em relação à derrota para a Suíça. Nessas mexidas, ele recuou o craque da equipe, Milinkovic-Savic, e posicionou-o ao lado de Matic. A ideia era dar estatura à frente da área (Milinkovic tem 1m92cm e Matic, 1m94cm) e encorpar ainda mais o meio-campo. Assim, quando o Brasil tinha a bola, um fileira de cinco armários de vermelho congestionava o meio-campo. Atrás, outra linha de quatro.
Parecia que não haveria espaço para transitar. Só parecia. A ideia de Tite foi liberar geral o drible. Pediu que aflorasse o DNA brasileiro diante de um time alto, mas de cintura dura e, por consequência, lento na recuperação. Neymar entendeu o recado e começou cedo. Com um minuto, deu caneta em Tadic e, 47 segundos depois, acionou Coutinho. O chute bateu em Jesus na área. Aos três, Jesus perdeu livre diante do goleiro.
A Seleção, enfim, estava confiante. Tinha naturalizado a Copa. Nem mesmo a lesão nas costas de Marcelo e sua saída (quem sabe até da Copa) abalou. Filipe entrou comedido, um tanto nervoso, mas o Brasil seguiu ativo. A torcida veio junto. Se entusiasmou e soltou o “ôôô, o campeão voltou”.
A Sérvia se encolhia e saía com um pelotão ao encontro do centroavante Mitrovic, que batia sozinho de frente com Thiago e Miranda. Levou perigo em dois lances, todos bloqueados pela defesa. Aos 17, o Brasil mostrou a fórmula pra infiltrar na marcação sérvia. Miranda tocou para Jesus, que de primeira acionou Neymar. O lançamento buscou Paulinho, que entrava a jato no meio da defesa. Só que saiu forte demais. Aos 19, Neymar lançou Jesus na área. Ele se enroscou com o zagueiro, e a bola sobrou limpa para Neymar. Só que o chute parou em Stojokovic.
Os sérvios saíam de trás sem muita objetividade. Mas rondavam a área brasileira, sempre a partir de Tadic, da direita para a esquerda. Aos 33, ele cruzou e Mitrovic deu de puxeta, por cima. A torcida vermelha se empolgou e, em um grito uníssno, rugiu:
– Srbiá! Srbiá! Srbiá!
Texto: Gauchazh