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Condenado, desembargador vai cumprir pena em prisão comum
A ministra Fátima Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o desembargador aposentado Evandro Stábile, preso desde setembro passado, seja encaminhado para uma prisão comum.
A decisão do dia 1º de fevereiro. Stabile está no Centro de Custódia da Capital (CCC), em uma sala destinada a detentos com curso superior. Com a decisão, o desembargador deve ir para uma cela na Penitenciária Central do Estado (PCE), que tem a maior superlatoção de Mato Grosso.
“Expeça-se ordem à autoridade prisional competente para sua imediata remoção para prisão comum, até a expedição da carta de guia para o cumprimento da pena”, determinou a ministra.
O magistrado aposentado compulsoriamente foi condenado a pena de seis anos de prisão em regime fechado, em 2015, pela prática de corrupção passiva em negociação de sentença.
A prisão, no entanto, foi realizada pela Polícia Federal apenas no ano passado. Na ocasião, Stábile foi preso em seu apartamento, no Bairro Duque de Caxias.
Em 2016, ele chegou a ser preso no mês de abril, mas foi solto em agosto após decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). A nova prisão aconteceu justamente por conta da liminar ter sido revogada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos para saber acerca da transferência de Stabile. A assessoria informou que até o final da manhã desta sexta, o Sistema Prisional não havia sido comunicado da decisão.
Entenda o caso
A condenação foi motivada por uma ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), que o acusou de ter participado de suposto esquema de venda de sentenças, investigado pela Polícia Federal, na Operação Asafe, quando ele era presidente do Tribunal Regional Eleitoral.
O desembargador foi afastado em 2010, enquanto presidia o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).
Ele também responde a Processo Administrativo Disciplinar (PAD), no TJ-MT, pelos mesmos fatos. Saiba mais.
Texto: Cíntia Borges/Mídia News