Confira quem são as vítimas do ataque a creche em Santa Catarina

O ataque de um adolescente em uma creche da cidade de Saudades, na região oeste de Santa Catarina, deixou cinco mortos até o momento. O autor, de 18 anos, tentou suicídio e foi levado a um hospital da região. As vítimas eram duas professores e três crianças de menos de dois anos.

Keli Adriane Anieceviski, professora

A professora Keli Adriane Anieceviski, de 30 anos, trabalhava na Escola Infantil e Berçário Pró-Infância Aquarela e foi uma das vítimas do adolescente.

Cristiane Aniecevski, prima da vítima, lamentou a perda nas redes sociais. “Descanse em paz, prima querida”, escreveu.

Anabela, Sara Luisa e Murilo, alunos

Segundo informou a secretária de educação do município, Gisela Hermann, os alunos – duas meninas e um garoto – completariam dois anos no segundo semestre de 2021.

Seus nomes eram Anabela, Sara Luisa e Murilo.

Mirla Renner, agente educativa

A quinta vítima é Mirla Renner, de 20 anos, uma agente educativa da instituição de ensino, que atende crianças de dois até seis anos. Familiares e amigos também se manifestaram nas redes sociais da jovem.

O ataque

Um adolescente de 18 anos invadiu a Escola Infantil e Berçário Pró-Infância Aquarela, no bairro Industrial em Saudades (SC), e matou cinco pessoas na manhã desta terça-feira (4). A informação do ataque foi confirmada pela Polícia Militar de Chapecó e pela Secretaria Municipal de Educação do município.

De acordo com a secretária Gisela Hermann, aproximadamente 30 pessoas estavam na creche no momento do ataque do adolescente de 18 anos. Ela relatou que, assim que soube da notícia, foi uma das primeiras pessoas a chegarem no local. “Muito sangue. É uma cena de terror, de horror… fiquei muito abalada”, afirmou a secretária à reportagem.

O autor do ataque tentou suicídio ao golpear o próprio pescoço, abdome e tórax, e está em estado gravíssimo, informou a Polícia Militar catarinense. Após a invasão, foi conduzido ao hospital do município de Pinhalzinho, a 11 km de Saudades. Ele recebe atendimento sob escolta policial.

Texto: R7