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CoronaVac reduz em 90% as mortes de pessoas com mais de 70 anos
A imunização com a vacina do Instituto Butantan reduziu em 90%, em média, as mortes por covid-19 entre os idosos com mais de 70 anos no Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí. Segundo o governo, a queda indica a eficiência do imunizante que foi utilizado na vacinação de 80% das pessoas nesta faixa etária em todo o país.
Nesta quarta-feira (22), os cinco estados formalizaram a aquisição de mais 2,5 milhões de doses da CoronaVac para dar continuidade aos planos de imunização. Na soma dos cinco estados, a média semanal de mortes por covid-19 entre as pessoas com 70 anos chegou a 148 por dia em 28 de março e caiu para 15 em 20 de agosto. O resultado é superior à média nacional, que ficou igualmente alta, em 88%.
No Brasil, a média semanal de mortes pela doença entre as pessoas com 70 anos ou mais caiu de 1.316 por dia em 28 de março para 164 em 20 de agosto. Os dados são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Ministério da Saúde.
No Ceará, a redução dos óbitos entre idosos chegou a 95%. A média semanal de mortes nessa faixa etária caiu de 67 por dia para quatro. O estado adquiriu mais 300 mil doses da CoronaVac por meio do contrato celebrado junto ao Butantan.
No Espírito Santo, a média semanal de mortes caiu 75%. A redução foi de quatro por dia para uma. O governo adquiriu outras 500 mil doses da vacina do Butantan.
O Mato Grosso registrou queda de 78% nas mortes, com média semanal de quatro óbitos em 20 de agosto. O estado vai receber 500 mil novas doses da CoronaVac.
No Pará, a média semanal de mortes passou de 46 ao dia para três, o que representa uma queda de 93%. O estado vai receber um carregamento de 1 milhão de novas doses.
Já no Piauí, a média semanal de mortes por covid-19 foi de 15 ao dia para três: redução de 80%. O governo já adquiriu mais 200 mil doses da vacina.
De acordo com o governo, “a vacina produzida pelo Instituto Butantan teve papel fundamental na queda dos óbitos, uma vez que oito de cada 10 pessoas com mais de 70 anos foram imunizadas com CoronaVac no país”.
Em 28 de março, as vacinas da Pfizer e da Janssen ainda não eram aplicadas no Brasil e a proporção de imunizantes disponíveis no país era de oito doses de CoronaVac para duas da AstraZeneca.
Com a entrega de 100 milhões de doses e a conclusão do contrato com o Ministério da Saúde, o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan deram início à entrega das vacinas aos estados que haviam realizado acordos para aquisição da CoronaVac.