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CPI contra sonegação é recebida e Wilson negocia relatoria
Apesar do deputado estadual Wilson Santos (PSDB) ter sido oficializado como presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará suspeita de sonegação fiscal em Mato Grosso, o tucano deve ser substituído pelo colega de parlamento, Thiago Silva (MDB).
O decreto com a criação da CPI foi publicado nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial Eletrônico da Assembleia Legislativa (ALMT), com o Wilson Santos na presidência. Porém, já existe um entendimento para que o político fique na relatoria e Thiago Silva na presidência.
Parlamentar aceitou a articulação feita pela base do governo, que argumenta que a presidência deva ficar com a maior bancada, já que Wilson Santos não participa de nenhuma.
Nos bastidores, a informação é que Santos gostou do acordo, já que como foi o propositor da CPI e poderá conduzir as convocações das empresas e pessoas nos trabalhos das investigações.
Chamada formalmente CPI da Sonegação e Renúncia Fiscal, a comissão traz como justificativa um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE) que aponta uma renúncia de R$ 7,1 bilhões, entre 2012 e 2017, pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic).
As empresas beneficiadas com as isenções geraram apenas 468 empregos durante os anos.
Texto: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital (GD)