Delegado já ouviu 8 pessoas próximas ao estudante de Direito encontrado morto

O delegado Carlos Eduardo Muniz dos Santos, que conduz as investigações sobre o caso do estudante de Direito, Rodrigo Henrique de Abreu Caiado, encontrado morto, já ouviu oito testemunhas, entre amigos e familiares que conviviam com o rapaz, em Sinop.

“Estou esperando uma posição do legista, mas já ouvimos oito testemunhas a cerca do caso. Alguns amigos, outras pessoas que tinham conhecimento da vida dele”, afirmou ao Olhar Direto.  “A princípio ele não tinha nenhum sinal de violência, mas estou aguardando o resultado da perícia. A gente tá esperando essa questão para saber se a morte é violenta ou não. Isso é importantíssimo. Porque se não foi violeta, foram causas naturais”, completou. 

O resultado da necropsia divulgada ontem (15), pela Perícia Técnica (Politec) não detectou lesões no corpo, além de não ter encontrado fraturas de ossos, por arma branca ou por arma de fogo. 
 
Agora, material biológico da vítima foi extraído para a realização de exame toxicológico na Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense, em Cuiabá, para analisar a hipótese de a morte ter ocorrido pelo uso de drogas.

Rodrigo desapareceu na última segunda-feira (11), após sair de casa em destino a uma chácara da família. Familiares iniciaram buscas e fizeram uma campanha nas redes sociais em busca de informações sobre o paradeiro do jovem. 

Após quatro dias, conforme a Polícia Judiciaria Civil, corpo foi encontrado nas proximidades do local onde ele desapareceu, em avançado estado de decomposição. Aparentemente o corpo não apresentava nenhum sinal de violência, mas o corpo estava bastante queimado, que pode ser sido causado pela longa exposição ao sol. 

O Instituto Médico Legal (IML) esteve no local para encaminhar o corpo para exame de necropsia, que deverá apontar a verdadeira causa da morte. 

O fato

No dia do desaparecimento ele estaria na sua residência, mas por volta das 23 horas seguiu para a chácara da família com alguns colegas. Depois de algum tempo, os amigos foram embora, pois pensavam que ele estivesse dormindo. 

Desde então, o rapaz não foi mais visto e a família procurava informações que levassem ao seu paradeiro. Rodrigo era acadêmico do 1º semestre de Direto em uma universidade particular da cidade.

A instituição lamentou o ocorrido. “A Faculdade Fasipe, por meio de sua administração, professores e funcionários, lamenta intensamente esta fatalidade e neste momento de perda e dor, transmite os sentimentos aos familiares, amigos e colegas”, diz trecho da nota. 

Texto: Fabiana Mendes/Olhar Direto