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Emanuel nega fraude e diz que verba indenizatória era atribuição de assessores
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) negou ter usado notas fiscais “frias” para comprovar gastos da Verba Indenizatória enquanto foi deputado estadual.
Na semana passada, a Assembleia Legislativa foi alvo da Operação Déjà Vu, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Segundo a investigação, empresas de fachada eram usadas para emitir as notas a deputados.
No caso de Emanuel, teriam sido emitidas 13 “notas fiscais frias” no valor de R$ 91,7 mil ao longo de dois anos.
“Eu vou provar que não tenho nada a ver com isso. Mais um assunto que vou provar que nada tenho a ver. Nunca soube disso. Nunca fiz isso. Nunca recebi nada ilícito e vai ser um assunto que vou provar na Justiça que não tenho absolutamente nada a ver com isso. Não recebi um centavo. Em hipótese alguma”, disse.
Emanuel afirmou que a Verba Indenizatória era de responsabilidade de sua equipe de gabinete. Entretanto, negou acreditar que algum dos funcionários possa estar envolvido no esquema.
“Tenho uma equipe. Quem mexia com isso é a equipe de gabinete, como é até hoje, agora com a verba de gabinete, mas que não precisa prestar contas”, explicou.
“Tenho certeza que minha equipe não estava envolvida em esquema algum. Tudo isso será esclarecido. Confio nos meus assessores. E tenho certeza que eles não estariam envolvidos em nenhum esquema que pudesse ter origem ilícita”, disse.
Emanuel afirmou que o processo começa a ser estudado por seus advogados para que ele possa se explicar na Justiça.
“Houve a denúncia. Eu respeito o trabalho do Ministério Público e é bom que denúncias servem para acusar ou para inocentar. E, no meu caso, tenho certeza que será mais uma oportunidade que terei de mostrar para população, e comprovar para minha família, que meus 30 anos de vida pública continuam ilesos e respeitáveis”, afirmou.
Texto: Douglas Trielli e Camila Ribeiro/Mídia News