Privatização em Portugal: Novas Oportunidades para Investidores
Empresário suspeito de fraude tributária segue preso no Centro de Ressocialização de Sorriso
Edno Rocha Machado de Menezes, proprietário da empresa Brasil Agro, que fica localizada na rua Zulmar Bertuol, no centro, segue detido no Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS).
A audiência de custódia, que estava previsto para ontem, não foi realizada. À tarde, ele foi submetido a exame de corpo de delito na Politec. O delegado André Ribeiro informou que provavelmente a audiência será realizada por meio de vídeo conferência.
Conforme o Portal Sorriso noticiou, ontem um mandado de prisão e dois de busca e apreensão foram cumpridos em Sorriso pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
A ação policial fez parte da Operação Fake Paper que investiga uma organização criminosa que por meio de falsificação de documento público, falsificação de selo ou sinal público e uso de documento falso promoveu a abertura de empresas de fachada.
Segundo a polícia, a empresa Brasil Agro, de Sorriso, e outras no Estado visavam disponibilizar notas fiscais frias para utilização de produtores rurais e empresas nos crimes de sonegação fiscal. Além disso, o esquema possibilitou a prática de crimes não tributários, como a fraude a licitação, ou mesmo ‘esquentar’ mercadorias furtadas ou roubadas.
À TV Sorriso, o delegado Rafael Scatalon informou que em Sorriso foram cumpridos dois mandados de busca em uma residência e na Brasil Agro. Um celular e um notebook foram apreendidos e foram periciados.
Procurado pela reportagem, o advogado de defesa disse que não prestaria informações no momento porque ainda precisa ter acesso aos autos. O Porta Sorriso segue à disposição para ouvir a defesa.
Operação
Ao todo, a operação cumpriu em Mato Grosso nove mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão por crimes contra a administração pública. Além de Sorriso, os policiais cumpriram os mandados em Cuiabá, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Barra do Bugres, Canarana e Juína.
O delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior, que preside as investigações, ressalta que a emissão de notas fiscais frias interfere negativamente na base de dados da Sefaz-MT. “Distorcendo as informações sobre produção econômica do estado e, consequentemente, na composição de índices do Fundo de Participação dos Municípios, e no cálculo do Fundo de Participação dos Estados, causando efeitos devastadores ao estado”.
Saiba mais:
Em operação de combate a crimes tributários, PJC e Defaz cumprem mandado de prisão em Sorriso
Confira AQUI a reportagem completa no Balanço Geral, programa da TV Sorriso
Texto: Redação Portal Sorriso