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Ex-secretário e mais 5 voltam a ser presos por fraudes na Saúde
A Polícia Civil, no âmbito das investigações da operação Sangria, cumpriu seis mandados de prisão preventiva, na manhã deste sábado (30.03), contra os membros de um esquema para monopolizou a saúde em Mato Grosso, por meio da prestação de serviços médicos hospitalares. Um dos alvos não foi localizado e ficou de se apresentar à Polícia Civil ainda neste sábado.
Foram novamente presos: o ex-secretário municipal de Saúde de Cuiabá Huark Douglas Correia, Fábio Liberali, Fábio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia, Fábio Taques Figueireiro. E deve se apresentar a investigada Celita LIberali. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande.
Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli.
Na sexta-feira (29), o desembargador do Tribunal de Justiça, Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriores e determinou novamente a prisão preventiva dos envolvidos nas fraudes de desvios de recursos da saúde pública.
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.
Os presos estão na Defaz e serão apresentados em audiência de custódia neste sábado.
Delação
As prisões foram decretadas na mesma semana em que veio à tona o conteúdo de uma delação premiada no caso. Conforme divulgou o MidiaNews, um delator revelou à Justiça que cerca de R$ 14 milhões desviados pelo esquema abasteceram campanhas de ao menos dez candidatos na eleição de 2010. Ainda conforme o delator, parte do dinheiro teria sido escondido na suíte de um motel em Cuiabá.
A reportagem questionou o delegado se as prisões têm relação com a delação premiada. Tofoli, no entanto, não confirmou a existência da delação em razão do segredo de Justiça imposto ao caso.
Texto: Mídia News