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Governador defende ações e diz que não mudou taxação apenas do agronegócio
O governador Mauro Mendes (DEM) participou do evento da Inpasa, maior empresa de etanol de milho do continente, na manhã desta sexta-feira (16) em Sinop. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele discursou sobre os feitos nos quase dois anos de governo.
Durante o discurso, o governador justificou a “mini reforma” administrativa que fez no passado e disse que “cortou na carne”. “E pra mudar isso, meus amigos, é com coragem. Nós, sim, cobramos uma taxação do agronegócio, mas cobramos da indústria, cobramos do comércio, cobramos do servidor e cortamos na carne dentro do governo. Cortamos centenas de cargos comissionados. E talvez algumas dessas pessoas estão me vaiando no início, mas eu vim pra fazer aquilo que é correto por Mato Grosso, e pela maioria da nossa população. Eu não tenho dúvida que no final a maioria haverá de reconhecer esse esforço, não que eu, mas que esse estado sempre fez, e que merecia um governo que pudesse representar e fazer aquilo que Mato Grosso merece”, afirmou.
Mauro exaltou os feitos do governo em toda a fala. Afirmou que desde que assumiu o cargo não houve mais greves na saúde, salários atrasados ou obras paralisadas. Voltou a dizer que Mato Grosso estava ‘quebrado’ em janeiro de 2019 e elogiou também a gestão de Jair Bolsonaro. “O senhor é um homem abençoado, que veio com coragem, que enfrenta e que tem enfrentado muitos desafios pra mudar esse país. Parabéns pelo ministério e por todos aqueles que estão ao seu lado, senadores que estão ao nosso lado, governadores que estão ao seu lado. Porque muita gente prefere o lado cômodo da vida fácil, do populismo, mas fazer o que o senhor faz, e que alguns estão fazendo, e que nós estamos fazendo em Mato Grosso, muitas vezes somos incompreendidos”, completou.
Servidores
Após o discurso, ao falar com a imprensa, Mauro contrariou a teoria de que havia sido vaiado por produtores rurais. Afirmou que quando foi a Sorriso, em fevereiro de 2019, recebeu os protestos desta categoria, mas que agora eles estavam na primeira fila aplaudindo. “Os produtores que me vaiaram lá estavam todos representados aqui me aplaudindo, porque eles já viram o resultado que o governo está dando pra Mato Grosso. [É] Servidor que estava aí. Não tinha produtor enfiado no meio do povão não. Produtor estava aqui nessa ala [na primeira fila]. Muito provavelmente [quem vaiou foram] alguns servidores públicos, alguns cidadãos”, declarou.
Mauro também disse que as vaias vieram de uma minoria, e que ele entende que haja críticas. “Não se conserta um estado quebrado como estava Mato Grosso fazendo média de pão com manteiga. Eu tinha que tomar decisões duras contra os produtores, contra o comércio, contra a indústria. Hoje muitos já enxergam. Dos produtores que estavam aqui na frente, não vi nenhum vaiando, a maioria aplaudiu o tempo todo. Óbvio, no meio aqui tinha muitos servidores, pessoas comuns, então é natural. Agora, gestão se faz pra maioria. Eu administro pra maioria. Agora, se desagrada alguns eles tem o direito de se manifestar, de vaiar. Você tem que mostrar a verdade. As pessoas estão vaiando porque eu tive que tomar medidas duras. Agora, eu disse aqui, Mato Grosso ano que vem vai ter o maior investimento entre todos os estados brasileiros. A gente vai melhorar a vida de muita gente”, finalizou.
Texto: Olhar Direto