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Integrante de quadrilha que ostentava dinheiro roubado era beneficiária do Bolsa Família
Lubia Camilla Pinheiro Gorgete, um dos alvos da ‘Operação Luxus’, deflagrada nesta quinta-feira (4), era beneficiária do programa Bolsa Família. A mulher e outras 16 pessoas tiveram mandados de prisão decretados.
Eles são acusados de integrar uma quadrilha responsável por pelo menos 10 roubos a bancos de Mato Grosso. Ao todo, foram mais de R$ 5 milhões, que foram utilizados para bancar uma vida de luxo e ostentação.
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Quadrilha ostentava com carros e passeios de helicóptero no RJ
Conforme as informações do Portal da Transparência, Lubia chegou a receber R$ 588,00 do programa Bolsa Família na cidade de Cuiabá. O benefício foi pago durante quatro meses para a mulher, que recebeu o dinheiro nos últimos quatro meses de 2015, sendo R$ 147 em cada um dos meses.
Lubia deu abrigo para dois criminosos de Santa Catarina, que vieram para Mato Grosso cometer crimes e auxilia nos trabalhos da quadrilha. A mulher também ostentava vida de luxo nas redes sociais. Entre os veículos apreendidos na operação estão: um Corolla, HB20 e uma picape Santa Cruz.
Os criminosos alvos da ‘Operação Luxus’, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCC), em Cuiabá, utilizaram os cerca de R$ 5 milhões roubados de agências bancárias para bancar passeios de helicóptero e viagens para praias do Nordeste e Sudeste. Além disto, também participaram pelo menos duas vezes do carnaval carioca, utilizando o montante levado dos bancos.
Alguns dos alvos tiveram mais de um mandado de prisão decretados pela Sétima Vara Criminal e também pela Vara Criminal da comarca de Poconé (104 km ao Sul), em três inquéritos, sendo o primeiro referente ao roubo ao Banco do Brasil, da Avenida Pernanbuco, bairro Morada da Serra II, em 13 de novembro de 2016; o segundo do furto qualificado ao banco do Brasil de Poconé, ocorrido no dia 5 de fevereiro de 2017, e o terceiro inquérito que o crime de organização criminosa.
Os bandidos promoviam a quebra da parede e o desligamento do alarme de bancos da capital e do interior. Uma vez dentro subtraiam valores dos cofres. As ações foram praticadas, geralmente, aos finais de semana, deixando um rastro de destruição nas instalações físicas das agências e a população sem os serviços bancários.
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Texto: Olhar Cidade com Portal Sorriso MT