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Integrante de quadrilha usava filho pequeno para disfarçar atuação de marido, diz polícia
Bruna Almeida Silva, presa na última quinta-feira (12), na ‘Operação Fim da Linha’, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com objetivo de cumprir 16 ordens judiciais contra a principal organização criminosa especializada em roubos de defensivos agrícolas em Mato Grosso, usava o próprio filho, uma criança, para disfarçar a atuação do marido nas ações. O menino chegou a ficar a poucos metros de um tiroteio que culminou na morte de duas pessoas.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou a operação “Fim da Linha”, com objetivo de cumprir 16 ordens judiciais contra a principal organização criminosa especializada em roubos de defensivos agrícolas em Sorriso e outras 5 cidades do Estaso.
Segundo o delegado Frederico Murta, responsável pela investigação, Bruna integrava a organização criminoso e tinha ciência de tudo o que se passava. Ela não chegava a participar ativamente dos roubos, mas sempre ia até a cidade onde as ‘missões’ aconteceriam.
“Foi filmada diversas vezes nas cidades dos roubos. Em Lucas do Rio Verde, estava com o grupo o dia inteiro. Pouco antes do tiroteio, estava com o marido e o filho pequeno, sentada na mesa com outros criminosos. Na hora da troca de tiros, a criança estava há poucos metros do local”, explicou o delegado.
Bruna levava o garoto para as ‘missões’ do grupo com objetivo de disfarçar a presença do marido na cidade. Eles andavam juntos, de mãos dadas, dando a impressão de ser uma família que estava a passeio no município.
“A intenção era facilitar a fuga ou não levantar suspeita. Foi o que aconteceu no dia de Lucas do Rio Verde. Ela foi localizada no hotel, mas disse que o marido estava resolvendo negócios na cidade, que não era ladrão. Era sempre o mesmo discurso”, comentou o delegado.
Além de Bruna, foram presos: Fernando Serrando de Souza, conhecido como “Gordão”, Moisés Sales da Silva, o “Magrão”, Reinald Sthephanio Arouca de Moura, o “Rinodê”, Márcio Vieira Dias, conhecido como “Mineiro” e José Carlos Oliveira Duarte, o “Perninha”.
Outros dois integrantes do grupo, identificados como, Johne Ribeiro da Silva, o “John-John” e Cassiano de Lima Camargo, conhecido como “Cara de Arraia”, morreram durante confronto com a Polícia, no mês de outubro, ocasião em que um policial também ficou ferido.
Operação
Em uma das ações ocorrida em uma fazenda, os criminosos roubaram cerca de R$ 1 milhão em agrotóxicos. Na tentativa de fuga, dois morreram em confronto com a Polícia Civil.
Entre os presos estão Fernando Serrando de Souza, conhecido como “Gordão”, Moisés Sales da Silva, o “Magrão”, Reinald Sthephanio Arouca de Moura, o “Rinodê”, Márcio Vieira Dias, conhecido como “Mineiro”, José Carlos Oliveira Duarte, o “Perninha” e Bruna Almeida Silva.
Outros dois integrantes do grupo, identificados como, Johne Ribeiro da Silva, o “John-John” e Cassiano de Lima Camargo, conhecido como “Cara de Arraia”, morreram durante confronto com a Polícia, no mês de outubro, ocasião em que um policial também ficou ferido.
Segundo a Polícia Civil, as investigações iniciaram há cerca de um ano, conseguindo desarticular a principal organização criminosa especializada em roubos de defensivos agrícolas no estado de Mato Grosso.
O grupo criminoso foi responsável pelo roubo ocorrido no mês de outubro em Lucas do Rio Verde. Na ocasião, após realizarem um roubo, os criminosos reagiram a uma ação policial no município de Lucas do Rio Verde, no momento em que faziam o transbordo da carga roubada.
No momento da abordagem, houve um confronto entre os criminosos e policiais da GCCO, culminando com um policial ferido e dois criminosos mortos. Na ação, foi recuperada uma carga avaliada em mais de R$ 1 milhão, que havia sido roubada de uma das fazendas dois dias antes.
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Texto: Wesley Santiago/Olhar Direto