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Juíza cita histórico e decreta prisão preventiva de ex-mister
A juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, da Décima Segunda Vara Criminal de Cuiabá, decidiu, na segunda (26), pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do ex-mister Michael Bruno Silva Batista, de 29 anos.
Michael foi preso após uma confusão no estacionamento da casa noturna Nuun Garden. O conflito envolveu arma de fogo e os disparos atingiram a esposa do ex-mister e um militar.
A magistrada acolheu o pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que representou pela manutenção da prisão de Michael. O órgão citou a garantia de ordem pública para manter o ex-mister preso. Isso porque, segundo o MPE, Michael possui histórico de crimes decorrentes de violência doméstica e familiar.
Em sua decisão, a juíza afirmou que ao analisar o caso, há prova da materialidade e indícios suficientes que autorizam a prisão preventiva do ex-mister.
“Não bastasse a gravidade da conduta do autuado, que atingiu duas pessoas com disparo de arma de fogo, denota-se que posterior sua prisão proferiu palavras desrespeitosa contra os policiais militares que atenderam a ocorrência e, inclusive, proferiu ameaça ao terceiro, que é bombeiro militar por profissão e estava no local do fato, sendo o responsável por conter o autuado”, disse ela em trecho da decisão.
Segundo ela, pelo histórico de Michael Bruno, não é recomendável a soltura antes do fim do inquérito policial.
“A diversidade de crimes imputados ao autuado, aliado a existência de antecedentes criminais envolvendo delito de violência doméstica e familiar, não recomenda a soltura do autuado nesta fase processual, sem ao menos concluir o inquérito policial, colhendo o depoimento de todos envolvidos”, afirmou.
“Para o momento, a gravidade do ilícito, que utilizou de uma arma de fogo e atingiu duas vítimas, além de ameaçar o terceiro, que o conteve no momento dos fatos, são circunstâncias que revelam a necessidade de conversão do flagrante em prisão preventiva, nos termos da representação Ministerial”, acrescentou.
Ao fim da decisão, a juíza mandou notificar o Ministério Público e à Defesa do ex-mister sobre a decisão. Por fim, mandou o caso ser redistribuído à Vara competente.
Texto: Mídia News