Privatização em Portugal: Novas Oportunidades para Investidores
Madeireiro que agrediu pedinte em Sinop diz que recebeu auxílio emergencial por engano
O madeireiro Adonias Correia de Santana, que deu um tapa no rosto de um jovem morador de rua em Sinop registrou um boletim de ocorrência nesta terça-feira (19), para denunciar que recebeu o auxílio emergencial por engano, em Tabaporã.
Registrado como estelionato, o boletim de ocorrência que o GD teve acesso narra que Adonias recebeu uma mensagem de SMS, dizendo que seu “auxílio emergencial estava aprovado”.
De acordo com informações do BO, o madeireiro relatou que estranhou o teor da mensagem, “pois não havia solicitado o auxílio”. Por volta de 9h, ele foi até uma agência da Caixa Econômica Federal em Sinop (500 km de Cuiabá), para informar que não havia solicitado o benefício e que queria cancela-lo.
Um funcionário da agência explicou que o CPF de Adonias constava que o auxílio fora aprovado, e que já havia recebido a primeira parcela dele. Para cancelar o depósito, o madeireiro deveria ligar no número 121, do Ministério da Cidania.
Ainda de acordo com Adonias, ele tentou por diversas vezes bloquear as outras parcelas pelo telefone indicado, mas não obteve sucesso.
Ele citou o episódio em que agrediu o jovem em situação de vulnerabilidade, caso que repercutiu nacionalmente. Por conta do vídeo, Adonias alegou que teve seus dados pessoais, fotos e endereço vazados nas redes sociais.
De acordo com o site JusBrasil, o madeireiro acumula 22 processos em seu nome. Nas redes sociais, ele é conhecido pelo apelido “Tiririca”. O homem é réu em processos de crimes eleitorais, infrações trabalhistas, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), busca e apreensão e outras ações penais.
O caso
O jovem de situação de rua, 25 anos, estava com um cartaz com a frase “estou com fome, você pode me ajudar”, no cruzamento de duas avenidas da cidade no momento em que foi abordado pelo suspeito, que estava no banco do carona de uma caminhonete Hilux, em abril.
No vídeo, o homem aparece dando R$ 20 ao rapaz e em seguida, pergunta se a situação está dificil por conta da paralisação na cidade. Ele pega o dinheiro e relata como tem sido complicado.
A vítima acredita que se tratava de uma boa ação, percebe que estava sendo gravado e o homem oferece mais dinheiro. Quando ele se aproxima do carro, recebe um tapa na cara. “Vai trabalhar, rapaz”, diz Adonias.
Texto: Vitória Lopes/Gazeta Digital (GD)