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MP aposta em condenação ‘justa’ contra homem acusado de matar Elias Maciel
Teve início, nesta sexta-feira, um dos júris mais aguardados em Sorriso. Está sendo julgado Walas Negreto dos Santos, hoje com 28 anos, acusado de matar com mais de 15 facadas o vereador Elias Maciel. O crime ocorreu há seis anos, no dia 21 de dezembro de 2012.
Em entrevista à imprensa, a promotora de Justiça responsável pela acusação, Maysa Fidélis, frisou que o processo aguarda 6 anos para julgamento e que o acusado permaneceu 4 anos foragido.
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Segundo ela, cerca de 8 a 10 pessoas devem ser ouvidas hoje. O delegado Pablo Rigo é uma das pessoas que está sendo ouvida no júri, via ferramenta Skype.
“O Ministério Público não tem pressa em fazer o trabalho. Vamos apresentar todas as perícias e provas. Acreditamos na condenação. Os jurados devem ser sensíveis à causa e nós aguardamos Justiça”, ressaltou.
Ela disse esperar que Walas responda por homicídio duplamente qualificado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. “A defesa deve tentar retirar as qualificadoras, mas houve meio cruel e sofrimento pelo qual passou a vítima antes de falecer, com mais de 15 facadas. A vítima estava muito vulnerável durante toda a execução do crime”.
Defesa
O advogado de defesa, João Guedes Carrara, descarta que o crime tenha sido premeditado e diz que o réu mantém a mesma versão desde que foi preso.
“A defesa, na solenidade passada, em busca de umas testemunhas, especialmente do delegado de Polícia, esgotou todas as possibilidades visando trazer a testemunha para o processo e a pertinência dela. Nós não temos condições de obrigar a testemunha vir a depor. Mas esgotamos todos os meios e a expectativa é de que tenhamos um julgamento jutos e imparcial”.
Quatro anos após o crime, Walas Santos foi preso pela Polícia Civil em setembro de 2016, em Itaúba. Na época, ele confessou o crime, mas não revelou a motivação.
“Ele tem dificuldade em falar sobre a motivação do crime. A defesa vai sustentar no plenário alguns privilégios porque sem motivo não há crime. Assim, será construída a tese em cima da motivação do crime. Testemunhas esclarecem algumas coisas. Mas a motivação a imprensa vai conhecer no júri porque ele tem dificuldade em falar. Vamos explorar isso e reconstruir a história em cima dos elementos que temos no processo, como depoimentos de testemunhas e laudos”, finalizou Carrara.
O vereador foi morto na casa dele, na rua Santa Carmem, no bairro Taiamã, em Sorriso.
Confira AQUI a reportagem exibida no Cidade Alerta, programa da TV Sorriso (RecordTV).
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Texto: Luana Rodrigues/Portal Sorriso – com informações da TV Sorriso/Record TV