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MPE denuncia Fabris por usar passagens aéreas da AL
O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com uma ação civil pública contra o ex-deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) por utiizar recursos da Assembleia Legislativa (ALMT) para a compra de passagens áreas em benefício próprio e de seus famíliares durante o seu mandato parlamentar.
O pedido assinado pelo promotor de Justiça Roberto Aparecido Turin, ainda requer a indisponibilidade bens no valor de R$ 129.4 mil das contas do ex-parlamentar. No pedido, o MP alega que as investigações conduzidas pela Delegacia Fazendária (Defaz) detectaram que Fabris teria se beneficiado de 29 passagens aéreas em 2011, onde o próprio deputado e vários familiares teria viajado para as cidades de São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Rondonópolis (MT) e Londrina (PR).
Durante as investigações à Assembleia e a própria empresa que fornece passagens para o Legislativo, negaram que tais viagens foram pagas com dinheiro público. No entanto, as mesmas passagens foram localizadas no memorando da própria Assembleia Legislativa.
O pedido ainda aponta que a ex-servidora Vanúzia da Silva Araújo, que trabalhava no gabinete de Fabris, confirmou em depoimento à 13ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa de Cuiabá, que era a responsável por encaminhar o memorando das despesas do parlamentar para a Mesa Diretora da Casa, e que tais viagens não tinha na a ver com as atividades parlamentares.
No pedido o MP pede a condenação de Gilmar Fabris por atos de improbidade administrativa, renriquecimento ilícito, além do pedido ressarcimento integral do dano causado, mais multa por dano moral social/ coletivo.
Gilmar Fabris disputou as eleições do ano passado, chegando a ter votos suficientes para se eleger por conta do coeficiente eleitoral. Porém, não conseguiu registro de candidato por ser considerado ficha-suja.
Com isso, o secretário de Esporte e Cultura, Allan Kardec (PDT) assumiu a vaga de deputado na coligação. O GD tentou entrar em contato com o parlamentar, mas até o momento não foi localizado para comentar a denúncia.
Texto: Pablo Rodrigo/Gazeta Digital (GD)