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MT é o 2º em maior número de ocorrências de tráfico de drogas
Mato Grosso ocupa a segunda colocação em ocorrências por tráfico de drogas no país, como consta na 11ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Entre os meses de janeiro e outubro, mais de 230 pessoas foram presas por porte e venda ilegal de entorpecentes em Cuiabá.
O levantamento mostra que houve diminuição de 6% nas ocorrências de tráfico de drogas no país. No entanto, os investimentos nos setores de segurança não estão seguindo o crescimento populacional.
Por exemplo, o estado possui aproximadamente 225 delegados, mas, de acordo com o sindicato da categoria, o ideal seria 400.
De acordo com o secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), Jonildo Assis, cerca de 35% dos municípios do estado não têm delegados.
“Temos dificuldades com os funcionários e servidores e isso está sendo trabalhado até com o concurso para quem quer ser delegado”, afirmou.
Jonildo explica que a tecnologia tem ajudado a combater o tráfico de drogas e que todas as ocorrências são mapeadas eletronicamente. “Mapeamos essas ocorrências e atuamos com a inteligência da polícia para combater o tráfico”, contou.
O delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE), Vitor Domingues, explica que os usuários de entorpecentes diversas vezes roubam dinheiro e objetos da própria família para poder sustentar o vício.
“Ele rouba o seu próprio familiar para que ele possa trocar o objeto por drogas e desencadeia diversos crimes”, afirmou.
Entre os meses de janeiro e outubro, mais de 630 pontos de venda de drogas foram fechados pela polícia e mais de 230 pessoas foram presas por tráfico de drogas.
Além de atuar nas fronteiras, para impedir a entrada de maconha e cocaína, a polícia tem que combater os pequenos vendedores de drogas, que praticam o chamado ‘tráfico formiguinha’, que atuam nos becos de ruas e avenidas do estado, de acordo com o delegado.
“Tem os pequenos vendedores de drogas que são chamados de ‘formiguinhas’ porque vendem em pequenas quantidades e acabam tirando a segurança da população”, avaliou.
Texto: G1-MT com Portal Sorriso