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Paciente é diagnosticado com hantavirose após passar 14 dias em coma
Um caso de hantavirose foi confirmado em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. O exame detectou a doença, que é transmitida pela secreção do rato silvestre. O paciente Marcio Cunha, de 37 anos, ficou 14 dias em coma em um hospital particular da cidade.
O caso foi notificado pela vigilância epidemiológica do município e encaminhado para a Secretaria Estadual de Saúde (SES), que confirmou que este é o primeiro caso de hantavirose no estado, este ano.
Marcio é produtor rural e deu entrada no hospital, no dia 15 de abril,queixando-se de enjoos e dores no estômago. Em princípio, o caso foi diagnosticado como virose comum. Entretanto, os médicos notaram que o paciente estava com dificuldade para respirar.
Quando chegou à unidade de saúde, o produtor rural também apresentava um quadro leve de inconsciência e foi internado. O exame de sangue confirmou a possibilidade de hantavirose.
O paciente ficou internado durante 19 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Do total de dias de internação, 14, ele permaneceu em coma induzido. Marcio perdeu 10 kg e continua em tratamento.
A doença
A hantavirose é uma doença transmitida pela saliva, fezes e urina de ratos silvestres. A infecção tem evolução rápida, podendo levar à morte em pouco dias. O tratamento é feito de acordo com o quadro de cada paciente.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 18 casos de hantavirose entre 2016 e 2018 em Mato grosso. O estado é o 5° com o maior número de registros da doença. No ano passado foram registrados cinco ocorrências.
Texto: G1/MT