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Padrasto assassina enteado de 17 anos com tiro e enterra corpo em mata
A Polícia Civil de Paranatinga solucionou o crime de homicídio e ocultação de cadáver que vitimou o adolescente Kauã Vinícius de Jesus Dourado, de 17 anos, que estava desaparecido desde o dia 1º de abril no município.
As investigações levaram a prisão o padrasto da vítima que diante das evidências, confessou o crime. O corpo do adolescente foi localizado enterrado em uma região de mata na saída da cidade de Paranatinga.
Após o registro do boletim de ocorrência de desaparecimento de Kauã, imediatamente a equipe da Polícia Civil iniciou as investigações para localização da vítima. Segundo as informações iniciais, o adolescente havia sido deixado pelo padrasto na praça central da cidade, na tarde de 1º de abril, onde iria comprar uma motocicleta.
Os primeiros trabalhos investigativos apuraram o envolvimento do adolescente com alguma facção criminosa que pudesse ter praticado o crime, porém a teoria não foi confirmada.
Após várias diligências investigativas, oitivas de familiares, os policiais de Paranatinga identificaram como principal suspeito o padrasto da vítima e após técnicas de interrogatório conseguiram com ele entregasse o local em que ele enterrou o corpo da vítima, que foi localizado na quinta-feira (07.04).
O adolescente foi enterrado em área de zona rural, cerca de 20 km de distância da cidade, saída da bica d’água, sentido Nova Mutum. Para praticar o crime, o padrasto conduziu a vítima até o local, efetuou disparos de arma de fogo e em seguida enterrou o corpo em local de mata.
Estelionato
A equipe de investigação aponta que este foi um caso de difícil solução uma vez que a todo momento surgiam novas hipóteses sobre o que poderia ter acontecido com adolescente, passando por situações de envolvimento com organizações criminosas e sequestro.
Ao longo da semana, uma associação criminosa de estelionatários entrou em contato com a família da vítima, simulando um sequestro, alegando que o adolescente estaria com eles e que seria necessário o depósito do valor de R$ 2 mil para que ele fosse libertado.
Para comprovar o sequestro, a quadrilha apresentou uma foto falsa, com as mesmas características da vítima, aumentando ainda mais a confusão quanto a autoria delitiva.
Texto: PJC/Assessoria da Polícia Judiciária Civil