Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Piloto é preso e PM apreende avião que seria usado para o tráfico
Um piloto de avião foi preso pela Polícia Militar após realizar um pouso forçado na pista de uma empresa no setor industrial do município de Campos de Júlio, a 692 km de Cuiabá, por estar com a licença para voar irregular e ter mandado de prisão em aberto por roubo. A polícia suspeita, ainda, que a aeronave seria usada para o tráfico de entorpecentes.
Segundo a Polícia Militar, o piloto disse que residia no Pará e alegou ter saído de Guarantã do Norte, a 721 km da capital, para levar seu patrão e mais duas pessoas até uma fazenda, a 40 minutos de Campos de Júlio. Ele afirmou, ainda, que estava em seu segundo vôo com a aeronave e que precisou fazer o pouso forçado após uma pane no avião bimotor. Ele não soube informar, porém, o nome do suposto chefe ou informar onde ficava a fazenda em que teria deixado os passageiros.
Ao perceberem que o piloto se contradizia, os policiais desconfiaram da situação. Durante a checagem da documentação do suspeito, foi descoberto que ele só possuía licença para pilotar avião monomotor e estava com a habilitação vencida. Além disso, ele possuía um mandado de prisão em aberto por um roubo a um vendedor de joias em Cuiabá.
Com o piloto, os policiais apreenderam dois aparelhos de GPS, onde foi descoberto, pelas coordenadas, que a aeronave havia saído de uma pista de pouso de uma área rural na Bolívia, parando apenas na empresa onde foi abordada pela PM, após o pouso de emergência.
De acordo com a PM, o aparelho GPS apontou, ainda, várias coordenadas de vôo no país vizinho e na fronteira, inclusive na região do Irapuru, local de várias denúncias de constantes sobrevôos de aeronaves daquele porte, com lançamentos de entorpecentes, e de apreensões de droga.
Segundo a polícia, dentro da aeronave foram encontrados seis pedaços de lona preta que seriam característicos aos usados para embalar fardos de entorpecentes para lançamento. Além da aeronave, os PMs ainda apreenderam R$ 4.732 em dinheiro.
Texto: G1-MT