PJC descobre que metalúrgicas de Sorriso supostamente serviam como ‘depósitos’ de produtos furtados

Uma fonte do Portal Sorriso MT repassou novas informações sobre os desdobramentos da operação “Confidere”, deflagrada na semana passada pela Polícia Judiciária Civil de Sorriso, para investigar um esquema milionário de desvios de mercadorias de uma empresa sinopense.

Max Willian de Lima (dono da empresa Iso Aço, situada em Sorriso) teria confirmado que tinha interesse em abrir um empresa com Fernando Rodrigues da Silva, apontado como o líder da associação criminosa. Porém, Max negou a participação no esquema.

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O gerente de vendas da empresa vítima Açometal, sediada em Sinop, Fernando Silva, é acusado de furtar os produtos de onde trabalhava para comercializá-los de forma fraudulenta. Em Sorriso, a Polícia Civil apurou o envolvimento de empresas na receptação dos produtos.

Mas, novos depoimentos apontam que algumas metalúrgicas de Sorriso também serviam supostamente como depósitos dos materiais furtados.

Segundo o PS apurou, o Fernando também é acusado de tentar falir a empresa onde trabalhava.

Claudinei Pedro Stasczak (dono da empresa Metalúrgica Sorriso, e sócio de Joacir Bergamin) afirmou que tinham muitas bobinas do Fernando e confessou uma compra (receptação).

Um dos acusados afirmou que os crimes ocorriam de duas a três vezes por semana.

Ficou apurado que Fernando levava 75% do valor de cada produto furtado enquanto cada participante ficava com 25%.

Ao todo, 14 suspeitos foram presos em Sorriso, Sinop, Alta Floresta, Tangará da Serra e Rondonópolis.

Texto: Redação Portal Sorriso MT