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Polícia Civil não prende marido de servidora por falta de evidência na morte
Por falta de evidências, o marido da servidora demitida do Serviço de Saneamento Ambiental (Sanear) de Rondonópolis, detido pela Polícia Militar apontado como autor do homicídio contra a ex-diretora do órgão Terezinha Silva de Souza, 53, na sexta-feira (15), não permaneceu preso.
A informação foi divulgada em nota pela assessoria da Polícia Civil, que ressaltou ainda que “a pessoa detida pela PM tem características físicas distintas dos suspeitos que atiraram contra a diretora da Sanear. Assim também como a motocicleta apreendida pelos policiais militares na residência da pessoa conduzida é diferente da utilizada pelos atiradores”.
Conforme divulgado pela PM e pela reportagem na noite de domingo (17), a prisão aconteceu após uma denúncia anônima, que relatava que o marido da ex-servidora teria cometido o criem por vingança, já que ela havia sido demitida por Terezinha na terça-feira (12), após uma série de discussões com a diretora.
A mulher era servidora do órgão há 5 anos. A denúncia dava conta ainda que o homem era segurança armado e que tinha motocicleta vermelha parecida com a que foi vista nas imagens da câmera de segurança.
Na casa, a mulher autorizou a entrada da equipe. Em buscas, nenhuma arma foi encontrada. O suspeito negou envolvimento no crime, disse que estava de plantão na noite anterior ao crime – trabalha como vigilante de um hospital – e que ao sair, por volta das 6h, foi direto para a casa.
Porém, no local, os policiais encontraram dois capacetes escuros, um tênis, uma pasta do sanear, a motocicleta parecida com a que é vista nas imagens, além de um suporte de placa e alças traseiras de mão e segurança de moto, com indícios de recente remoção para descaracterização da moto.
Agora, As investigações para esclarecer o crime prosseguem na Delegacia de Homicídios de Rondonópolis e diligências ininterruptas estão sendo realizadas para identificar e localizar os autores do homicídio.
Texto: Yuri Ramires/Gazeta Digital (GD)