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Polícia Federal faz nova ação contra suspeitos de fraude em licitação no INSS
Segunda fase da Operação Fake Ink cumpre medidas cautelares contra grupo
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a segunda fase da Operação Fake Ink, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que fraudou uma licitação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
O certame era destina à aquisição de suprimentos de informática, como cartuchos de tinta, para o INSS de Mato Grosso. A primeira fase da Operação Fake Ink ocorreu em 1º de julho de 2021 e constatou que os envolvidos criavam empresas de fachada que concorriam em pregões eletrônicos com preços abaixo do mercado, para que pudessem se sagrar vencedoras.
Porém, após vencerem os certames, o produto entregue pelas empresas não correspondia ao original das marcas adquiridas, ou seja, eram fornecidos cartuchos falsificados. No curso da investigação verificou-se que as empresas de fachada atuaram de forma criminosa em todo o país.
Foi expedido pela 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso um mandado de busca e apreensão com o objetivo de colher provas da continuidade delitiva do grupo criminoso, bem como foram deferidos os pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático.
Além disso, a Justiça Federal do Mato Grosso determinou que os criminosos cumprissem: recolhimento domiciliar no período noturno; monitoramento eletrônico; comparecimento mensal em juízo; proibição de participarem de licitação nas esferas federal, estadual e municipal.
Significado
O nome da Operação Fake Ink – tinta falsa no idioma inglês – remete ao fato de a organização criminosa fornecer aos órgãos públicos em que venciam as licitações cartuchos falsificados.