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Rapaz confessa que matou PM e diz que precisava de dinheiro
O assaltante Kevilson Richer Silva de Oliveira, um dos envolvidos no latrocínio que vitimou o sargento aposentado Marino Soares, de 62 anos, confessou ter sido o autor dos disparos que mataram o policial, na última sexta-feira (8).
A confissão consta em um vídeo feito pela PM no momento da prisão do suspeito, ainda na sexta, poucas horas depois do latrocínio.
Na gravação de quase quatro minutos, um militar questiona o rapaz sobre como o crime ocorreu.
O criminoso relatou que estava com um comparsa que conheceu havia poucos dias e abordou o sargento quando ele estava parado em um quebra-molas, no Bairro Vila Rosa, em Cuiabá.
Segundo Kevilson, o sargento reagiu ao assalto, saiu do carro e tentou tirar a arma dele. Neste momento, o assaltante conta que atirou e acabou acertando o PM.
Em seguida, ele entrou no veículo da vítima e fugiu com o carro. Ainda no vídeo, o homem diz que encontrou a arma do policial caída no chão do automóvel e a entregou para o comparsa, que estava em outro veículo.
O jovem ainda revelou que o assalto não foi planejado e que ele não conhecia a vítima.
“Não teve combinação de nada, foi tudo aleatoriamente. Nunca tinha visto na minha vida”, afirmou.
Questionado sobre a motivação do crime, Kevilson alegou que estava precisando de dinheiro. Disse que precisava de recursos para pagar as despesas médicas do pai cadeirante e do filho doente.
“Eu estava procurando qualquer coisa, precisando do dinheiro. Pagar tratamento do meu pai que é cadeirante, do meu filho que está doente. Necessito igual todo mundo”.
O veículo foi localizado depois de uma ação do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer).
Horas depois do crime, uma equipe a bordo do helicóptero Águia 3 encontrou o EcoSport abandonado em uma região de mata no Bairro Altos da Serra, em Cuiabá. Dentro do carro foi encontrada uma arma de fogo. O comparsa do assalto ainda está foragido.
Texto: Bianca Fujimori/Mídia News