Decriminalización de las drogas en Portugal: 20 años después
Seca reduz produção de leite em Mato Grosso em 14% e impacta ao consumidor
A captação diária de leite em Mato Grosso no mês de janeiro foi 14% menor em relação ao período em 2015 e 2,15% no comparativo com dezembro. O recuo é creditado às condições climáticas desfavoráveis no segundo semestre do ano passado, que deram espaço a um longo período de seca. Diante a produção em baixa o leite UHT integral nos supermercados chegou a subir 16,55% ante o ano passado e o pasteurizado 25,14%.
Em janeiro foram captados em média 1,46 milhão de litros de leite no estado, contra 1,72 milhão de litros em janeiro do ano passado e 1,49 milhão em dezembro.
Outro fator para a redução na produção de leite em Mato Grosso, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), decorreu “com a necessidade de suplementação do rebanho, alguns produtores optaram por secar as vacas como alternativa para reduzir os custos, tendo em vista que os preços da ração são muito altos nesta época do ano. Assim, estes fatores, aliados ao aumento no descarte de vacas, reforçam o cenário de oferta de leite menor nesta safra”.
O Imea frisa, ainda, que é possível que haja uma reação positiva no valor do leite pago ao produtor.
Ao consumidor
Janeiro costuma ser um mês de baixo consumo de leite e seus derivados em decorrência às férias, mas em 2016 viu-se um incremento na demanda.
A demanda somada a baixa oferta de matéria-prima elevou em janeiro o preço do litro do leite UHT integral em 16,25% ante janeiro de 2015, salto de R$ 2,77 para R$ 3,22. Ao se comparar com dezembro 2,55%. No caso do leite pasteurizado salto de 25,14%, de R$ 1,83 para R$ 2,29. Em dezembro custava em média R$ 2,24.
Já o queijo muçarela teve alta de 14,62% o quilo, de R$ 25,93 para R$ 29,72. Em dezembro custava em média R$ 29,55. O iogurte (180 ml) de R$ 1,61 em janeiro de 2015 para R$ 1,71.
Texto: Olhar Direto