Sem o Fethab Milho, situação de Mato Grosso irá piorar, diz deputado

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), disse ser remota a possibilidade de o Executivo extinguir o Fethab Milho, conforme pedido por produtores rurais.

Recentemente, empresários do agronegócio fizeram uma manifestação pelo Centro Político Administrativo e se encontraram com o governador Mauro Mendes (DEM).

Além do fim do fundo, pediram destinação de 100% dos recursos arrecadados pelo Fethab commodity (1 e 2) para transporte e habitação; apresentação das medidas concretas que estão sendo tomadas para adequação do tamanho da máquina pública; e a desburocratização da Secretaria de Fazenda.

Em conversa com o MidiaNews, Dilmar disse que, para extinguir o fundo, o Governo terá que criar outra fonte de renda.

“Se acabar com Fethab Milho teremos que achar outra fonte de renda. É o que o Estado está vivendo hoje: não temos dinheiro suficiente para pagar as despesas que foram contraídas pelos governos anteriores, que vêm lá de 2003 para cá”, disse.

Segundo ele, uma emenda da Assembleia Legislativa já prevê que parte dos recursos arrecadados com o fundo vá para Saúde, Educação e Segurança. Para o deputado, perder esta arrecadação piorará a situação econômica do Governo.

“Se fizer, vamos ter que achar outra receita. Até porque a Assembleia também já estabeleceu que parte desse dinheiro deve ser destinado à Saúde Pública, Educação e Segurança. Então, dos 100% que está arrecadando até julho, 70% vai para Educação, Saúde, e Segurança. Não dá para perder isso”, afirmou.

Dilmar ressaltou que enquanto os produtores rurais pedem extinção de contribuições, os servidores da Educação começaram uma greve por conta de questões salariais.

“Aí, você vê a distorção. O setor produtivo, que contribui com o Estado, quer que diminua sua carga tributária, tire a cobrança de Fethab, e de outro lado estão fazendo greve porque não estamos efetuando o pagamento. É uma situação complicada”, disse.

Texto: Mídia News